segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Coisas que eram ridículas há um tempo atrás.

Todo mundo sente algo, todo mundo já sentiu o que ela sente, todo mundo já sentiu o que eu to sentindo. Não posso e não vou fazer nada, pelo menos enquanto eu tiver certeza que ele não sente. Só o que eu tenho a fazer é ignorar.

Entende?

sábado, 26 de novembro de 2011




bullshit.

sábado, 12 de novembro de 2011

Viva La Vida

"[...] ninguém se mete na cozinha de alguém sem a autorização dela, é uma falta tão grave quanto deitar com o marido/mulher dela(e). Talvez até mais grave. Na cozinha você pode ser ignorante, mesquinho ou descuidado, mas nunca as três coisas juntas, e por isso sempre tem alguém mexendo o arroz quando ferve, deixando de pôr algum ingrediente porque esqueceu de comprar, cozinhando ao mesmo tempo a massa e o molho, fritando a carne com mais óleo que o lago de Chapala, servindo feijão queimado." (Frida Kahlo)
ps: com adaptações minhas.


Ultimamente tenho me divertido mais na cozinha do que em qualquer outro cômodo da casa. Os produtos das minhas experiências não têm sido muito elogiados, pelo contrário, mas o prazer está na execução. É legal cozinhar pras pessoas que se gosta, mesmo que elas façam cara de nojinho no final.


Estou me sentindo uma senhora de idade: ontem deixei de sair por puro sono. Mas não era qualquer sono, era o sono de alguém que não tira um final de semana pra ficar a toa há mais de um mês. Hoje vou ver as meninas da escola (Manuela, Mayara), nós vamos no Subway como de costume. É bom pensar que quando eu voltar não terá nenhum trabalho urgente a minha espera, somente um bom livro a terminar e uns episódios de Doctor Who.

Bom dia! :)

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

wtf noturno

O que eu queria realmente dizer tá no papel, num tenho coragem de expor fraquezas online. São dois opostos que formam uma mesma sensação e que podem mudar o lado que prevalece num piscar de olhos, basta deixar uma brecha (não sei até que ponto eu é quem controlo o que fazer com a brecha).

Mudando de assunto, ou nem tanto, queria também dizer que vou reprimir algumas coisas pelo meu bem e aprender a ser egocêntrica (num nível que não comprometa a vida alheia [nem precisava abrir o parêntese mas julguei tanto algumas atitudes nos últimos dias que se não abrisse seria um tanto escrota]).

Ah, as coisas pequenas. Malditas! Tenho consciência da sua não-importância, mas meu corpo, meu cérebro, ou sejá lá que diabos for isto é não me deixa livre de sentir o contrário.

De repente me sinto neutra, talvez isto seja bom. Espero dormir com essa sensação, assim pelo menos durmo. Porra, as coisas estão tão bem que é estranho, acho que é essa a explicação. Boa noite.


:)


Uma observação: se for pra medir minha paz de espírito por esse blog é só contar o tanto de posts marcados com WINDOW, parei pra pensar nisso agora...

terça-feira, 23 de agosto de 2011

luz dos olhos


Nunca pensei que me permitiria, um dia, gostar tanto assim de alguém. Quero cuidar de você, estar presente quando você precisar de mim e quando não precisar também, só pra ficar de bobeira. Sinto sua falta quando estamos longe, fico querendo sentir seu cheirinho e fazer carinho enquanto vc tenta dormir. Quando eu penso por um segundo que estou triste, é só eu lembrar de como eu me sentia antes de vc ter aparecido, e ai percebo que eu só estava esperando por alguém assim, exatamente igual a você, pra me fazer feliz. Obrigada, amor, pelos momentos e pela felicidade me trouxe. Eu te amo.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Escrevi ontem, brava, com muito sono e mal jeito pq o notebook estava torto.
Queria apagar por outras razões, mas não seria justo.


quarta-feira, 17 de agosto de 2011

VAISEFODER

Não tenho muito o que escrever, só o que pensar.

ARROGÂNCIA: puta coisa escrota...

já não bastava o lado de lá, agora o lado de cá também?

Eu prefiro continuar sendo um absurdo de estranheza
não quero seguir os passos de quem hoje é infeliz.




NÃO SOU COERENTE, NÃO SOU ECLÉTICA, NÃO CURTO O QUE É MUITO POPULAR SÓ PRA NAO PARECER QUADRADA, NEM O QUE É DESCONHECIDO PRA PAGAR DE CULT.

Não sei se ando sensível demais ou se é o mundo que resolveu me coagir.


mais um da série: PARA LER E SENTIR VERGONHA,

terça-feira, 12 de julho de 2011

Solúvel para quem quer, Insolúvel para quem pode (OU VICE-E-VERSA)

- Fazer o bem ao próximo: não pelo próximo, mas pra alimentar o próprio ego.
- Ser bom não para contribuir com um mundo melhor, mas para estar entre os seleciionados para entrar no céu.
- Religião: artefato psciológico para justificar um "altruísmo involuntário".
- Não o fazem pensando no agora e sim por medo de um futuro desconhecido: a morte.
- Aqui se faz, aqui se paga. Olho por olho, dente por dente.
- As pessoas sentem necessidade de depositar sua "fé" em algo para justificar a sua existência, suas ações e acontecimentos que os atingem emocional ou fisicamente.
- É difícil entender o surgimento do universo a partir da espontaneidade. É impossível entender aquilo do qual não se possui conhecimento.
- APESAR DE TUDO não posso simplesmente tomar como falso algo que, para alguém, é verdadeiro a ponto de ser vital.
- VÍCIO PSICOLÓGICO.

Entenda como quiser.

Meu dia altamente tumultuado e perturbado por pensamentos incomuns (para o meu eu atual) pode ser pscico-analisado em www.fotolog.com/lihmao

BOA NOITE.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ingratidão do Tempo/Espaço PLUS Aprendizados Sobre a Mesma

"É o tipo de coisa na qual eu não vejo sinceridade, vejo necessidade somada à realidade. E eu não quero isso pra mim. Eu quero o de verdade, o real, o original. Nada fingido, forçado, improvisado. É algo que definitivamente não pode ser improvisado, mas é o que mais acontece."
(tirado de Ingratidão do Tempo-Espaço)

Às vezes as pessoas agem com falsidade mas não por maldade e sim por não possuirem controle sobre as próprias emoções, dessa forma acabam tentando enganar a si mesmas e consequentemente a outras pessoas. Quando essas pessoas são realistas o suficiente para perceber o que acontece, que aquilo não passa de uma confusão mental e não um sentimento real, há tempo para se salvar da ilusão e talvez até de uma decepção. Digo 'talvez' e 'até' pois acredito que só se decepciona quem não presta atenção. Se você conhece alguém, sabe o que esperar do mesmo.

Let's go live!

terça-feira, 7 de junho de 2011

mente volúvel

Entrei aqui, vi que tinha mil rascunhos. Eram tentativas de texto que eu surtava e saia da página sem postar. Palavras tão desnecessárias quanto estas, mas fazem parte né.
Re-postei todos.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Eu só queria ter certeza.

terça-feira, 3 de maio de 2011

O que é o homem exatamente?




"O homem é um mero talvez, uma possibilidade, um potencial, um tornar-se, uma vontade. O homem não é, ainda. O homem ainda tem que ser. Essa é a agonia do homem e o seu êxtase também. A besta é, e nenhum crescimento lhe é possível. É um produto acabado. Na besta não há qualquer possibilidade de procura, de busca, de ser. Nesse caso, não há qualquer liberdade. A besta está em absoluta escravidão. A besta vive e morre sem saber que ela vive e morre. A besta é, mas ela não sabe que ela é.
O homem é e sabe que ele é, mas não sabe quem ele é. O homem é um processo constante. Alguma coisa está sempre acontecendo, está sempre na beira do acontecimento. O homem é uma excitação, uma aventura, uma peregrinação. Nenhuma besta pode sequer fugir de seu destino. Ele é sempre predeterminado. A besta tem um destino absoluto. Nada acontecerá de outro jeito. A besta é pré-programada. O homem não tem qualquer programa prévio, ele é simplesmente uma abertura. Mil e uma coisas são possíveis. Por isso surge a ansiedade: 'Ser isso ou ser aquilo? Ir para a direita ou para a esquerda? Viver desse jeito ou viver daquele jeito? E o que é certo? E o que irá me satisfazer?' A cada momento o homem tem que decidir. E, obviamente, quando você decide, você treme. Há sempre a possibilidade de você escolher errado. Na verdade, as possibilidades de escolher errado são maiores. Em mil e um caminhos, apenas um será o certo. Por isso uma grande tremedeira e angústia: "Eu vou fazer isso? Sendo eu mesmo, eu serei bem sucedido? Ou isso vai ser apenas um grande e inútil esforço e ao final terei só frustração e fracasso? Eu serei capaz de conhecer vida abundante? Essa vida se tornará uma base para uma vida ainda maior que virá? Ou isso nada mais é do que uma morte? Existe apenas um túmulo no final, ou alguma coisa mais?' O homem é um ser aberto. Tudo é possível, mas nada é certo. A besta é absolutamente certa. Ela tem uma definição. O homem não tem definição. Assim quando você me pergunta: O que é o homem exatamente? você está formulando errado a pergunta. O homem não é algo exatamente. Ele é apenas uma vaga vontade, um sonho muito muito vago de coisas que podem ser, de coisas que podem ser possíveis, que podem não ser possíveis. O homem é uma hesitação. A cada momento o homem é pego pela hesitação, porque um simples passo errado destruirá toda a sua vida. O homem pode perder. Nenhuma besta pode sequer perder. Mas porque o homem pode perder, ele pode ganhar também. Ambas as possibilidades vêm juntas. O homem pode crescer, o homem é crescimento. O mero talvez pode se tornar verdade. O potencial pode ser transformado em realidade. A semente pode se tornar um florescimento. Aquilo que era apenas não-manifesto, pode se manifestar e então acontece um grande esplendor, uma grande bênção. O Buda é, sabe que ele é, e também sabe quem ele é. Esses são os três estágios do crescimento: a besta, o homem e o Buda. A besta tem apenas uma dimensão: ela é, ela existe, completamente inconsciente de que ela existe. Por isso ela não pode pensar em morte. A morte não é um problema para a besta. A morte somente pode se tornar um problema quando você sabe que você é. Com esse conhecimento surge o medo de que um dia você pode deixar de ser. Porque houve um tempo em que você não era e haverá de novo um tempo em que você deixará de ser. A sua existência é momentânea. Você pode desaparecer a qualquer momento. Você desaparecerá algum dia. A morte está por acontecer. É somente o homem que sabe a respeito da morte. É por isso que o homem cria a religião. Religião é a resposta do homem diante da possibilidade da morte. É o esforço do homem para vencer a morte. Nenhum animal é religioso, não pode ser. Sem a consciência da morte, não há possibilidade de religião. Mas antes que você se torne consciente da morte, você terá que se tornar consciente de que você é. Esse é o pré-requisito básico. Assim o homem sabe que ele é, e também se torna consciente e apreensivo de que a qualquer momento ele deixará de ser. O tempo é curto. Para a besta o tempo é não-existencial, o tempo não existe. A besta vive num mundo sem tempo, vive a cada momento. Não pensa no passado nem imagina acerca do futuro. O homem não consegue viver no presente. Ele pensa no passado e em toda a sua nostalgia. Nos dias que foram dourados e que não são mais. E pensa, imagina, fantasia a respeito do futuro, de como os dias deveriam ser. O homem pensa no passado e no futuro. As bestas vivem apenas no presente. Mas elas não estão conscientes de que isso é o presente. Elas não conseguem ser conscientes do presente. Somente quem é consciente do passado e do futuro, pode ser consciente do presente, porque o presente está espremido entre o passado e o futuro. Os animais não têm ansiedade. A memória não os perturba e as imaginações não agitam seus corações. Eles são simples. A existência não tem qualquer complexidade para eles. Quando eles vivem, eles vivem. Quando eles morrem, eles morrem. Eles são inocentes. O tempo não chegou para corromper o ser deles. Mas o homem vive no tempo. Ele é consciente de que ele é, mas ele não é consciente de quem ele é. E isso se torna um grande problema. Quem sou eu? Essa é a pergunta fundamental que homem algum consegue responder. A partir dessa pergunta fundamental surge toda a filosofia, toda a religião, toda a poesia, toda a arte. São diferentes maneiras de se levantar essa pergunta 'Quem sou eu?' e diferentes maneiras de respondê-la. Mas a pergunta é só uma: Quem sou eu? Se você tentar compreender a vida do homem, você verá a persistência dessa simples pergunta. Sim, o homem que é louco por dinheiro também está tentando responder à pergunta 'Quem sou eu?'. Ele pensa que ao ter dinheiro ele saberá quem ele é, ele saberá que ele é rico. Ele terá uma certa identidade. O homem que está buscando o poder está basicamente tentando responder à pergunta 'Quem eu sou?'. Ao se tornar o Primeiro Ministro de um país ele saberá que ele é o Primeiro Ministro. Mas essas respostas são superficiais e não irão satisfazê-lo realmente. Elas podem satisfazer apenas ao medíocre. Elas não podem satisfazer a uma pessoa verdadeiramente inteligente. Mesmo quando você tiver se tornado muito rico, a sua inteligência persistirá em perguntar 'Quem é você? Sim, você tem dinheiro, mas quem é você? Você não é o dinheiro. Você não pode ser aquilo que você possui. Quem é essa pessoa que possui? Sim, você se tornou o Primeiro Ministro de um país, mas aquilo é só uma função, aquilo não é o seu ser. Quem é você? Quem é essa pessoa que não era Primeiro Ministro e que agora é um Primeiro Ministro, e que amanhã talvez possa não ser mais? Essa função de Primeiro Ministro é só um episódio... na vida de quem?' A pergunta persiste. Ela não pode ser respondida por esses empenhos e esforços superficiais. Mas basicamente o homem está tentando fazer isso. Ele se torna um marido, se torna uma mãe, um pai, isso e aquilo... mas o desejo básico é de alguma maneira ter uma identidade: 'eu sou a esposa, eu sou o marido, eu sou o pai, eu sou a mãe.' Mas você ainda não teve a pergunta respondida. Ser uma mãe ou um pai, é simplesmente acidental, é a superfície. O seu centro mais interior permanece intocado. Essa não é a real identidade. Essa é uma identidade falsa. A criança morrerá, então quem é você? Você já não será mais mãe. O marido pode deixá-la, então quem é você? Você já não será mais uma esposa. Essas identidades são muito frágeis e o homem vive constantemente enfrentando crises de identidade. Ele tenta arduamente se ajustar a alguma definição quanto a si mesmo, mas ela acaba escorregando de suas mãos. Somente a pessoa religiosa formula realmente a pergunta, e a formula na direção certa. O Buda existe da mesma forma que a besta existe. O Buda sabe que ele é, da mesma forma que o homem sabe. Mas uma terceira dimensão se abriu: ele sabe quem ele é, ele chegou a ver o seu ser mais interior. Ele não procurou pela identidade no mundo exterior, porque lá não pode estar qualquer identidade. Como ela pode estar no mundo exterior? Você é a sua interioridade, você é o seu mundo interno, você é a sua subjetividade. Como você pode conhecer isso através de objetos? Você pode ter uma bela casa, mas isso é o mundo exterior. Você pode ter belas peças de arte, pinturas, antiguidades, mas elas são o mundo exterior. Elas não podem definir você. Você permanece não-definido por elas. Um dia a casa pega fogo e toda a sua identidade foi queimada, e você está parado na rua, de novo confuso: 'quem sou eu?' É por isso que as pessoas cometem suicídio. Se elas perderam o dinheiro, se elas faliram, elas cometem suicídio. Porque elas cometem suicídio? Alguém pode pensar 'porque?' O dinheiro pode ser ganho novamente... Mas olhe para dentro dessas pessoas. Aquela era a identidade delas. Elas acreditaram por muito tempo que 'eu sou isso'. Agora, toda a minha conta bancária se esgotou e de novo o problema surge: 'quem sou eu?' E elas desperdiçaram toda a vida criando aquela conta bancária. Agora elas não estão preparadas para começar todo aquele esforço de novo. Isso é demais. Elas fracassaram completamente. Na verdade, ao falirem, o suicídio já havia ocorrido. A identidade delas já havia ido. Elas agora não sabem mais quem elas são. A sua face desapareceu. Como elas podem viver sem uma face? A mulher que você tem amado morre e você comete suicídio, ou começa a pensar em cometer suicídio, porque aquela mulher era a sua identidade. Agora você foi deixado sozinho, vazio. E para reiniciar tudo de novo, começar do nada, parece ser demais. É melhor terminar já com toda essa história. Esses são os três estágios. E quando eu digo a besta, existem muitos homens que são como as bestas. Eles não estão nem mesmo conscientes de que eles são. Eles vivem mecanicamente. Existem muitas pessoas que são homens, eles sabem que eles são, mas eles não sabem quem eles são. E no meio deles, existem somente uns poucos, aquelas raras pessoas que sabem quem elas são. Elas se tornam tridimensionais. O homem é uma ponte entre a besta e o Buda. Lembre-se, o homem é uma ponte. Não construa a sua casa sobre a ponte, a ponte não existe para isso. A ponte tem que ser atravessada. Não permaneça um homem, senão você permanecerá na ansiedade e angústia, porque o homem não é um lugar para se ficar e se acomodar. Ele é uma passagem a ser ultrapassada. Ele é uma escada. Você não pode ficar estacionado numa escada. Ela é apenas uma ligação de um ponto a outro ponto. A besta é e está num certo estado de satisfação. Sem ansiedade, sem medo, sem morte, sem ambição, sem buscas, completamente calma e quieta. Porém inconsciente. O Buda está de novo no estado de satisfação, completamente em paz, à vontade, ele chegou, a jornada terminou. Não há nenhum lugar para ir. Ele já alcançou. Entre esses dois está o homem: meio-besta, meio-Buda. Daí surge a tensão: uma parte se movendo para trás e a outra parte se movendo para a frente. O homem está rasgado em pedaços. Deixe-me repetir: o homem ainda não é um ser. O homem perdeu uma maneira de ser, o ser de uma besta. E o homem ainda não alcançou a outra maneira de ser, o ser de um Buda. E o homem está constantemente se movimentando entre esses dois seres, entre essas duas margens. Você não pode voltar, porque na existência não existe movimento de volta. Você não pode voltar no tempo. O tempo só tem uma dimensão: ele flui em direção à frente. Você só pode ir em direção à frente. Não perca tempo pensando que você também pode ser uma besta e que pode viver como uma besta: comer, beber e se divertir. Isso não é possível para um ser humano. Ele terá que pensar, ele terá que ponderar. Ele não pode se dar ao luxo de não pensar. E é muito arriscado fazer isso porque você ficará estagnado e se tornará uma poça de água suja. O seu frescor e a sua vitalidade são possíveis apenas se você seguir num fluxo e fluir até alcançar o oceano. Àquele oceano eu estou chamando de Buda. Buda, o estado de consciência. O homem tem que se tornar um Buda, tem que criar aquele desejo intenso, aquela vontade intensa de se tornar um Buda. Esteja numa busca apaixonada por isso. Coloque toda a energia que você tiver. Torne-se flamejante com essa vontade... e você pode se tornar um Buda. E no dia em que você se tornar um Buda, você terá se tornado um ser novamente. Um ser num nível mais alto, no mais elevado nível. Nada existe mais elevado que isso. Você me pergunta: O que é o homem exatamente? Enquanto homem, o homem não é algo exato, é apenas um fenômeno vago, uma nuvem, um nevoeiro. O homem não é exato porque ele é uma multidão. O homem é muitos homens, por isso ele é um nevoeiro. A unidade está faltando. Você não tem o centro. O centro surge somente através da consciência. O homem vive simplesmente como uma madeira boiando. É por isso que eu digo que o homem é um mero talvez, um confuso paradoxo, um ser absurdo. Ele é e não é. Ele está no meio. Ele é o único animal que pode enlouquecer a si mesmo. Nenhum animal pode enlouquecer a si mesmo, somente o homem, porque o homem tem a capacidade de se tornar sábio. Se você não crescer em sabedoria, você irá se comportar como um louco. Isso é o que a maioria das pessoas no mundo está fazendo. Se você observar a partir de um ponto de vista isento, você ficará surpreso como as pessoas estão vivendo... em tanta confusão, em tanta bagunça, em tanta loucura. Como elas estão se movendo? Elas não estão se movendo em absoluto. Elas estão correndo sem sair do mesmo lugar. E se observar o homem, você ficará surpreso pois é muito raro cruzar com um homem sábio. Tolos e tolos... Tolos em abundância. Mas lembre-se de que nenhum outro animal pode se comportar como um tolo. Você já viu um cachorro comportando-se como um tolo? Nunca. Eles não podem ser tolos porque eles não podem ser sábios. Ambas as possibilidades surgem simultaneamente. Observe a si mesmo. Observe a suas tolices. Esteja constantemente alerta em relação ao que você está fazendo com a sua vida. Esta é uma vida preciosa. O valor que ela tem é tanto que não pode ser medido, não pode ser avaliado. Mas porque ela lhe é dada como uma dádiva, você não aprecia o seu valor. Porque ela tem sido uma bênção de Deus, você acha que ela já está certa e garantida. Isso é tolice. Não a considere como certa e garantida. Ela é uma oportunidade para o crescimento. E você terá que responder a Deus pelo que fez com a sua vida. Você deixou a vida do mesmo jeito que você a recebeu? Ou ainda pior? Pense a respeito disso, de que o homem um dia terá que responder. E a não ser que você seja um Buda, você não será capaz de responder. Porque ser um Buda é ser um Deus, e essa é a sua intrínseca possibilidade. E a não ser que você seja um Deus, você não se sentirá completo. E somente então você conhecerá exatamente o que você é. Agora, neste momento, você não é nada, apenas um mero talvez."
OSHO - The Perfect Master - discurso n. 10 - pergunta n. 1 (Tradução: Sw. Bodhi Champak)

Eu li esse texto numa madrugada qualquer de 2008 e somente hoje quando eu resolvi lê-lo novamente que eu me dei conta do quanto essa leitura influenciou minha vida inconscientemente. Tava tudo guardado no subconsciente. Desde que entrei de férias (dez/2010) eu ando meio estagnada, alienada. Estaria eu me tornando uma 'besta'? Esse ócio improdutivo (existe ócio produtivo?) está denegrindo meu cérebro. Hora de acordar pro mundo né? Chega de férias, chega de preguiça intelectual.

Osho foi um mestre budista indiano chamado Bhagwan Shree Rajneesh que escreveu cerca de 1000 livros e criou um movimento filósofico-religioso. Só pra constar.

Boa noite.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

A vida dá umas voltas que me assustam.
Eu tenho que aprender a ter disciplina.
Eu tenho que parar de pensar no que eu devo fazer, ir lá e fazer.



sexta-feira, 22 de abril de 2011

Uma das piores coisas é a sensação de que todos ao meu redor conseguem ver o que se passa na minha mente.

terça-feira, 5 de abril de 2011

ingratidão do tempo-espaço


A realidade muda, logo minhas percepções mudam. Minhas vontades também. O senso crítico se aprimora.
O que parecia fácil fica cada vez mais dificil, por mais ironico que seja. Quanto mais fácil fica, maior a dificuldade. Confuso e meio sem nexo.
Esse senso crítico vai ficando cada vez mais rígido e... eu vou compreendendo o que é e o que não é aquilo que eu tanto sonhava. Eu tenho até evitado, é que eu não acredito. É o tipo de coisa na qual eu não vejo sinceridade, vejo necessidade somada à realidade. E eu não quero isso pra mim. Eu quero o de verdade, o real, o original. Nada fingido, forçado, improvisado. É algo que definitivamente não pode ser improvisado, mas é o que mais acontece.
Algo que eu tanto esperava agora me parece fútil, no sentido da palavra. Que triste, não? NÃO. Pra ser sincera é bem divertido hahahahahah.
Sendo bom ou ruim, se eu estou em paz, tá tudo certo!


É, meus textos não tem nexo, muito menos coerência pra quem lê. Mas eu os entendo perfeitamente. Esse é mais um daqueles que eu termino com a pergunta:

ENTENDE??

Boa noite.

domingo, 3 de abril de 2011

"A VIDA É BELA BROTHER!"

É o que eu dizia há muiiiito tempo atrás. Cara como era bom! Eu era feliz por existir, por respirar, por acordar e poder ver o céu independente do tempo bom ou ruim. Por muito tempo senti saudades dessa época, e principalmente daquela sensação. Hoje eu posso dizer que ela voltou! Nunca será a mesma, mas isso não significa que não pode ser melhor, é apenas diferente de antes.
Ahhhhhh é tão bom! Uma paz de espírito gigante.
Eu tive uma semana complicada, aliás, tive 10 dias bem complicados... Fiquei doente, não conseguia fazer nada além de dormir e ir no médico. Perdi uma semana de aula na ETE, sem contar as festas, perdi até o casamento da minha melhor amiga!
Mas tudo bem, sem revoltas... fiquei um tempo na minha vó sendo mimada por ela e jogando conversa fora com meu tio, isso vale qualquer mal estar e qualquer prova perdida.
Sábado sai pra jantar com meus pais pra comemorar o aniversário do meu irmão, foi legal, fazia tempo que não saiamos todos juntos. Parecia até que cada um tinha criado uma vida independente e ... oh wait. Gostei, é legal sair em família.
Enfim, hoje eu acordei muito bem e totalmente saudável, aproveitei o dia pra estudar pq amanhã terei duas provas. Depois fiquei moscando na internet pra variar... isso é algo que estou lutando pra mudar, estou ficando alienada.
Poxa, faz um mês que não vou nas atividades escoteiras, faz bem mais de um mês que não vejo a Paula e o Renan, faz muiiiito tempo que não vejo meus amigos do GDF que estão super ocupados com suas novas carreiras, e faz mais tempo ainda que não vejo meus amigos do ensino médio. Culpa de quem: da faculdade deles, exceto é claro no caso da Paula e do Renan, que eu não vejo por motivos de força maior.

domingo, 20 de março de 2011

I get high with a little help from my friends




Hoje acordei num pulo. Aquele mês que eu tanto queria que chegasse estava da noite pro dia, PERIGOSAMENTE PRÓXIMO. Eu queria tanto, ansiava tanto, e de repente a única sensação que eu tinha ao pensar em Maio era a de medo. Sabe quando você fica com vontade de segurar o tempo? Pude até imaginar um calendário e eu o empurrando com os pés pra que não chegasse.
Eu queria também ter saído de casa, visto pessoas, feito coisas, me divertido de verdade. Mas fiquei em casa. "Vou tirar o dia pra estudar, organizar minha mente e o meu espaço", pensei. É o que eu penso todos os dias pra ser sincera, mas algo dentro de mim está errado a ponto de nem sequer deixar que eu enchergue as coisas ao meu redor. Acho que isso se chama egoísmo, egoísmo e comodismo. Coisas que costumavam me dar nojo.
É compreensível que eu mude, afinal tudo mudou ao meu redor. Mas tenho que admitir que ando agindo como uma filha da puta de uns tempos pra cá.
De uns tempos pra cá eu tenho percebido coisas que antes eu não percebia e sentido coisas que antes eu não sentia por bloqueio mental talvez. Tenho notado em pequenos atos, grandes amizades. Na verdade, apesar de ter começado o texto com um assunto aparentemente diferente eu vim até aqui com a intenção real de escrever sobre amizade.
Amigos, sejam os antigos, sejam os recém-nascidos, vocês estão sendo de extrema importância na minha vida principalmente nessa nova fase que está assustadora. Sei lá, só queria agradecer. Momentos como uma tarde explorando escadas da faculdade, madrugadas no telefone falando de coisas nojentas e fazendo planos, caminhadas desnecessárias porém cheias de assunto, viagens longa servindo de travesseiro no ônibus, confissões inconvenientes sob estado de embriaguez, risadas excessivas no pântano, filmes perturbadores num dia frio, ligações inesperadas, sabedoria inesperada, tanta coisa!
Vou citar nomes, porque... sei lá, hoje eu quero citar nomes: Renan, Tim, Amir, Daniel, Mayara, Luciana, Djowa, Carol e até o Nicholas hahah. Porra cara, a Carol vai casar, como assim? A gente virava a noite jogando Dynavision até um dia desses e agora ela vai casar? Isso é assustador, dá a impressão de que estou ficando velha.

Blá, já to perdida aqui na brisa do sono. Boa noite.




e a gravidade não te impede de voar


quarta-feira, 9 de março de 2011

Levei um tempo pra entender...


O orgulho sempre me impediu de escrever sobre isso. Ele na verdade é o que me impede no momento de dizer sobre o que eu estou falando. Apesar disso, ultimamente venho o quebrando com uma frequência não-normal ao que estou acostumada, uma frequência e intensidade que me causa agonia, um quase-arrependimento. Só não me arrependo de fato, porque o orgulho não deixa. Entende?

A verdade é que estou tapando buracos à vácuo. Não estou errada, pelo contrário. Mas tenho que por na cabeça que isso uma hora vai me cansar e perderá sua função principal.

"Uma hora". Tempo é algo engraçado no meu universo. Nunca cumpri prazos pré-estabelecidos pela cultura, não porque eu não quis. Na verdade eu não consegui, não entendi como era pra ser feito, achava tolice e um pouco fútil correr atrás do tempo pra acompanhar a massa. E agora estou aqui, muita coisa em pouco tempo, DO NADA, e as consequências JÁ estão aqui me assolando como se eu já estivesse totalmente acostumada.

É tão vazio e ao mesmo tempo me preenche... Encontrei qualidades no que parecia um erro, encontrei defeitos no que parecia ter sido feito sob medida. Não vou me moldar nem me adaptar, é clichê dizer isso, mas é a chave pra sair dessa auto-destruição.

Essa é a minha maneira de falar sobre algo comum à todos, porém difícil pra mim.

"Ter memória é não ter paz"
(Ironia do destino colocar essa frase aqui, mas no momento é o que me traduz)

quinta-feira, 3 de março de 2011

Coldness .

Se tento descrever e passar em palavras o que tem sido os últimos dias a única coisa que me vem em mente é WTF.

A sensação de acordar as 6:30 com o barulho das pessoas da escola entrando e saber que eu não estou atrasada.

Coisas diferentes que há alguns anos eu não imaginava que eu pudesse fazer.

Lugares, pessoas, ideias, sensações TUDO NOVO.

E olha que o principal ainda nem começou oficialmente.

Eu sempre fico receosa quando começa o tempo frio. Parece loucura, mas o meu humor está diretamente relacionado com a temperatura. Ontem eu andando na rua estava tudo bem, estava frio, garoando, mas estava tudo bem porque eu não estava parada e não estava sozinha. Quando cheguei em casa, tirei a blusa e senti o gelado tudo mudou inconscientemente. Eu estava com raiva, achando tudo uma merda e queria que aquilo passasse, ao mesmo tempo eu sabia que iria passar, assim que eu entrasse no ônibus e fosse pra etec. No caminho fui refletindo novamente sobre o controle que nós mesmos possuímos sobre os nossos sentimentos/sensações. Por que não utilizá-lo? Uma das possíveis respostas seria porque sem altos e baixos a vida não teria graça. A outra foi: burrice e preguiça intelectual.

Conclusão
O frio me traz o medo de que tudo o que está bom chegue no fim. Meu cérebro deve estar acostumado a relacionar o frio com tempos ruins na minha vida. Dessa vez eu vou enfrentar

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Insano Consciênte

Quando se sabe que se tem controle sobre o que está por dentro, porém não se consegue usufruir do mesmo, algo está errado. OU algo está normal demais. É como ser o Chuck Norris e não ameaçar ninguém com a força.
O pior disso é quando o que está por dentro é claramente ameaçador e auto-destruitivo e nada é feito a respeito.

Sinceramente eu já cansei dessa coisa de 'exagero', não precisa ser assim. Sempre gostei da natureza das coisas.

"Não acomodar com o que incomoda" já dizia a velha música.
É o que há de ser feito.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Um Mundo, Uma Promessa

Nobody said it was easy
its such a shame for us to part
nobody said it was easy
no one ever said it would be so hard
oh take me back to the start

Algo pra se sentir.

Infelizmente hoje não posso usar o marcador 'certezas'.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Infinitas Possibilidades


A física quântica praticada pelo observador
:: Silvia Malamud ::


ESCOLHENDO A CRIAÇÃO DE SUA REALIDADE DE MODO LÚCIDO

O modo como observamos o mundo que nos cerca é a escolha da realidade na qual desejamos estar inseridos, mesmo que isso por vezes seja de difícil compreensão.
De acordo com a física quântica, todas as nossas possibilidades estão acontecendo simultaneamente, porém quando focamos a nossa atenção para a realidade, apenas uma possibilidade é concebida como real para que possamos experimentá-la como experiência de vida.

O problema é que, devido às nossas dependências emocionais, acabamos repetindo padrões indesejados, achando que, apesar das infinitas possibilidades de escolhas que temos, não possuímos a capacidade de rumar para o diferente. E - como conseqüência - passamos a nos repetir indefinidamente.
A questão é que as nossas identidades estão insistentemente engajadas neste circuito. As respostas bioquímicas em nosso corpo que têm a ver com a alegria, o prazer ou a dor, seguem sempre o mesmo caminho emocional e acabamos por não conceber, por mais que possamos desejar, a idéia de que podemos ter outros coloridos com relação à alegria ou a situações totalmente novas. Na grande maioria das vezes sequer concebemos a hipótese de que atuamos em meio aos nossos vícios e padrões emocionais repetitivos. E mesmo se já estivermos aceitando estas percepções, talvez devido às nossas crenças (e dependências emocionais?), ainda custamos a conceber que temos o poder para criar algo de efetivamente novo em nossas vidas.

Se desejarmos algo intensamente, a ponto de perdermos a referência de quem somos - da nossa identidade conhecida - e nos tornarmos o desejo em si, o novo pode emergir em situações totalmente inusitadas. A fixidez da vida repetitiva poderá se transformar naquilo que a consciência é em essência: Mutante.
Mutante porque cria constantemente. (Atente que você pode criar permanentemente a mesma coisa, mudando apenas o cenário de vida e pior, às vezes nem isso).
A consciência de si mesmo se fortalece com a assimilação e com a elaboração das experiências vividas, podendo deste modo partir sempre para o novo.
No caso de sua incessante e prejudicial repetição, a consciência, ou seja, o observador, tenderá a entrar em tédio profundo, aos poucos retirando a sua atenção do foco da realidade que criou. Gera então o desespero e a desolação... que por sua vez podem criar uma outra tipologia de deformação emocional. E por aí vai...

Encontre um espaço dentro de si mesmo e questione sobre a sua vida. Observe atentamente o que deseja mudar e faça um movimento.
Abra espaço dentro de si e visualize a situação ideal para você. Conceba que essa criação de realidade é totalmente passível de ocorrer. Pesquise seus ambientes emocionais e deflagre os impedidores para você ser feliz. Pesquise as suas crenças e veja - de mente aberta - tudo o que é infundado e limitante.

Movimente a sua vida, valide a sua existência!

METODOLOGIA PARA CRIAR O DIA: (Tradução do texto de Joseph Dispenza)

"Ao acordar, conscientemente crio o meu dia, do jeito que desejo que seja. Dou-me um espaço e a minha mente examina as coisas que eu posso fazer até que eu chegue num ponto que me interessa, que é a intenção da criação do meu dia. Após criar o meu dia, pequenas situações inexplicáveis acontecem. Sei que são o processo e o resultado da minha criação.
E, quanto mais faço isso, mais uma rede neural vai se construindo, fazendo-me aceitar que é possível. Dando-me o poder e o suporte que me incentiva a repetir tudo no dia seguinte.
(Torna-se então um padrão. Deste modo nos abrimos à possibilidade suprema de decifrarmos as diferenças criadas nos nossos dias).
Estou consciente de que a todo instante eu estou desenhando o meu destino.
Do ponto de vista espiritual, estou conscientemente aceitando as idéias de que os nossos pensamentos afetam a nossa realidade e assim a nossa vida. Porque a realidade é igual à vida. A vida que criamos.
Estou tirando esse tempo para criar o meu dia, portanto afeto o campo quântico das múltiplas possibilidades de modo consciente.
Então faço um pacto quando crio o meu dia:
Se existem de fato observadores, como eu mesmo o sou, e se estão me acompanhando todo o tempo da minha criação; se existe um aspecto espiritual em mim, então me mostrem um sinal de que eu criei e façam com que aconteçam situações do jeito que espero, e que eu possa me surpreender com a minha habilidade de sentir essas coisas e que eu não tenha dúvidas que isso vem de vocês.

Temos que mudar o que desejamos e nos concentrarmos totalmente nesse intento a ponto de perdermos a consciência de quem somos. A ponto de perdermos a noção do tempo. A ponto de perdermos a noção de identidade.
No momento em que estamos totalmente envolvidos nessa experiência, perdemos a noção de quem somos e aquilo que estamos sendo é a única coisa real. (Todos já passaram por essa experiência quando puseram algo em suas cabeças, quando quiseram algo intensamente).
- Este é o observador em pleno efeito. Esta é a Física Quântica atual, na prática.
- Você é o co-criador de seu futuro."





Tudo começou numa tarde dessa semana quando eu estava assistindo à um documentário chamado "Quem Somos Nós?" que meu tio havia gravado pra mim. Sempre dormia tentando assistir, mas dessa vez consegui chegar aos 20min. hahaha. Foi tempo suficiente pra eu passar o resto da semana tentando entender que porra era tudo aquilo. Achei esse texto e fiquei mais fascinada do que eu já estava.
Sempre soube que as coisas eram complexas a ponto de não as entendermos, pelo simples fato de o nosso cérebro não reconhecê-las, mas dessa vez eu tive a prova científica disso. Ou não.

Agora vou lá, tentar chegar aos 40 min. e brisar mais um pouco.

Boa noite.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

AHH PQPQPQPQPQPQ

sinto que tem coisa errada aqui
sinto que aquela preguiça de pensar que eu tanto condeno
toma conta da minha mente

preguiça de pensar
é isso.


boa noite.
ah
e
FODA-SE.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

o tempo é só meu quando ninguém registra a cena?




Dia incomum.
Acordei, tomei um banho e como quem vai ali na padaria, aceitei o convite da minha mãe e fui pra Santos buscar meu pai. Tirei fotos da estrada e da paisagem o caminho todo. Isso é mais legal do que parece, foi relaxante e inspirador.
Criei um certo egoísmo sobre as imagens. Não tirei foto de algumas, quis guardá-las só pra mim. Sabia que não daria tanto valor se pudesse vê-las novamente. Foi um daqueles dias em que as nuvens parecem montanhas de gelo.
O quão insano é guardar pra si uma imagem mental esperando um dia encontrar um lugar parecido baseando-se numa illusão de ótica?

"Retrovisor é passado
É de vez em quando... do meu lado
Nunca é na frente
É o segundo mais tarde... próximo... seguinte
É o que passou e muitas vezes ninguém viu
Retrovisor nos mostra o que ficou; o que partiu
O que agora só ficou no pensamento
Retrovisor é mesmice em dia de trânsito lento
Retrovisor mostra meus olhos com lembranças mal resolvidas
Mostra as ruas que escolhi... calçadas e avenidas
Deixa explícito que se vou pra frente
Coisas ficam para trás
A gente só nunca sabe... que coisas são essas"
(Amém - O Teatro Mágico)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

só sei que nada sei


Fuçando nos textos antigos que eu escrevia quando tinha uns 14/15 anos encontrei esse aqui e achei bem engraçado:
"A vida é bela brother! :D
Lilian: loser, idiota, feliz, boba .. viajo/briso um pouco as vezes; quero morar na praia, quero fazer faculdade de Gastronomia, mas amo Astronomia, quero ver os ET’s *-*, quero viajar pelo mundo, quero salvar a natureza (é sério porra! ¬¬); odeio essa coisa de aquecimento global, acho que só 1% da população do mundo é descente (o resto é um bando de fdp), não acredito em certas coisas, acredito em pensamento positivo, não suporto depressivos, acho que fanáticos religiosos deveriam ser banidos da terra, tenho os melhores amigos do mundo, sou tímida pra porra, tenho medo de caminhão e barcos, tenho medo de pegar o ônibus errado, já me perdi na praia, tenho FOBIA de minhocas (sim, de minhocas ¬¬), já sonhei que fui perseguida por um dinossauro do mal, tenho medo das pessoas morrerem, tenho medo do mesmo, odeio quem cria passarinhos, não suporto barulho de moto; amo cachorros, quando eu crescer quero ter um monte deles e vou dominar o mundo MUAHAHA, faço planos pra ficar rica (tipo vender bala no deserto), procuro a estrela do pequeno principe, sou escoteira com orgulho, um dia vou aprender a surfar e andar de skate, prefiro a noite do que o dia, acho mólegal olhar o céu de madrugada; odeio gente que paga de malandro e acha foda, tenho nojo de cigarro, nunca fiquei bêbada, rappers são ridículos; sou amiga dos gnomos (costumo rouba monte com eles), dou risada nas situações mais improváveis, já me perdi no centro =x, odeio adultinhos(as) precoces, acho que as pessoas deviam ser criança por mais tempo, não to ansiosa pra fazer 18 anos, mas deve ser interessante!
Enfim, quem se importa com tudo isso, hãm?
“Só sei que nada sei” (Sócrates)"

HAHAHAH, há controversias.
MAS, é legal ver essas coisas e ver como o tempo passa.
Meu vocabulário era o mais engraçado do mundo.
Minhas ideias continuam problemáticas.
Continuo não suportando qualquer tipo de fanáticos.
Peguei o ônibus errado.
Abandonei o preconceito contra rappers.
Hoje tenho alguns amigos que criam pássaros, ficou chato ter que odiá-los.
Não acredito mais em pensamento positivo tanto quando acreditava antes.
Continuo me perguntando: quem se importa com tudo isso hãm? rs


Só pra constar: OSCILAÇÕES DE HUMOR SUCKS.

I.L.Y.F.


Happy Birthday mom!
Não fiz nada de especial pra ela o dia todo e escrever nem adianta nada, mas ela sabe que nada que fizesse ou desse teria valor maior do que um abraço e um 'eu te amo'.

sábado, 29 de janeiro de 2011

Quando o preto&branco é justificado por uma sigla...


Bom, quando o preto&branco é justificado por uma sigla é sinal de que você não terá grandes preocupações e mudanças nos próximos meses. É serio. Então não há porque se estressar, não há por que achar que tudo é uma merda pois a pior coisa do mundo não pode acontecer e isso é um grande motivo pra ver tudo com cores.
Qualquer alteração na certeza da perfeição da existência, por mais profunda que seja, PASSARÁ! Sim, passará. Em dois dias ou três, mas passará. Demoram alguns anos pra perceber que esse tipo de crise é artificial e não possui credibilidade, mas quando se percebe, tudo muda.
A vida jamais volta a ser a mesma quando se adquire o controle sobre tais intervenções biológicas na atividade emocional e filosófica. Não que tais momentos serão lindos, perfeitos como os anteriores, mas pode-se simplesmente colocar-se em stand by e aguardar o término da falsa situação.

Entende?

A coisa é o seguinte: Se não entender a ideia, entenda pelo menos o "por quê". Caso contrário, você aí não é necessário.

Entende?

Boa noite.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Criando outros clichês


Hoje eu acordei com saudades de quem eu costumava ser, então resolvi retomar aquele velho hábito de tirar fotos do céu pela minha janela. De uma forma estranha, isso tem um significado incrível pra mim. Retrata as diversas noites que passei olhando pro céu, e vendo como tudo é perfeito lá em cima, olhando aquelas estrelas e percebendo que nada aqui, por pior que seja, é maior que aqueles pontinhos minúsculos. Observando as coisas com essa consciência, fica mais fácil de ignorar o que não é importante.

A partir de agora vou colocar uma foto da janela sempre que postar aqui, como eu fazia antes.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

WIN


Alguns dias de atraso, mas não poderia deixar de falar aqui. Passei na UFABC, vou fazer Bacharelado em Ciências e Humanidades. Não era exatamente o curso que eu queria, mas pelo que fiquei sabendo é bem parecido com Ciências Socias e sendo da área de humanas pra mim já é ótimo. WIN hahahaha! Logo menos sai o resultado da USP, mas não acredito que vá passar, não é pessimismo, é ser realista rs. Zerei em exatas, certeza.

ENFIM, estou extremamente feliz. Por tudo. Vou fazer faculdade de graça, após anos ouvindo de colegas que não concluiria sequer o Ensino Médio hahah. Além disso, e acima disso, estou feliz por estar prestes a estudar algo que eu gosto, duas coisas aliás, pois também vou fazer um técnico de Meio Ambiente. Estou feliz também por estar mudando de ambiente, conhecendo pessoas novas, ideias novas. Pretendo mudar muito minha maneira de pensar, mente aberta pra tudo, sem medo.

Essa era uma das coisas que sempre me preocupou. Medo de estar sendo enganada o tempo todo. Quero acreditar nas coisas que penso, mesmo sabendo que existem diversos paradigmas, pra todos os assuntos do planeta. Já estou bem grandinha pra ficar com crises existenciais. Sei que uma das minhas filosofias de vida é a de que eu nunca vou estar 100% certa e nem devo acreditar 100% em nada. Mas, por hora, já chega de egocentrismo. Não vivo por mim, vivo pelo mundo, não quero ser mais um peso-morto no planeta.

Blablablá.
Boa Noite.

sábado, 15 de janeiro de 2011

SISU madrugada número 1

Passei a madrugada acordada porque sabia que não conseguiria acordar pra entrar na internet as 6hs da manhã antes do site congestionar. Acontece que o site foi liberado 3hs antes do que havia sido informado. Ótimo!

Minhas opções são as seguintes:
UFABC - BC&H - 15 vagas
IFSP - Geografia - 10 vagas

Se não der certo, dia 19 começa o ProUni, esse eu sei que é garantido!


Hoje fui no shopping com a Mari e a Lu, íamos ver filme mas preferimos comer. Foi legal, nunca tem o que fazer no shopping, mas valeu pelas conversas, estava com saudades delas. Eu ia pra Louveira amanhã, mas preferi ficar em casa pra resolver essa coisa do SISU, como eu já resolvi, talvez eu acorde daqui há 1hra e vá com meus pais (ou não).

Boa noite!

Whatever tomorrow brings me I'll be there with open arms and open eyes!

sábado, 8 de janeiro de 2011

hoje eu só quero que o dia termine bem...

Boa noite. To escrevendo porque estou realmente ansiosa... hoje vou fazer a primeira prova de segunda fase da fuvest, o que vai decidir se vou ou não estudar o que eu mais quero. Cheguei naquele ponto onde vc já consegue se imaginar fazendo aquilo que você mais quer, em detalhes. Confesso que demorei pra conseguir materializar essa ideia na minha cabeça.
Não sei exatamente o que eu quero dizer aqui. Eu estava lendo um livro no sofá, quando de repente não consegui mais me concentrar, e tive o impulso de vir aqui escrever. Pensei nos meus pais, no quanto eles me apoiam quando tenho essas crises de ansiedade. Eles são foda.
Eu na verdade não entendo o porque desse medo de ir fazer a prova, já que tenho tantas outras alternativas. Meu mundo, nem minha carreira, vai parar caso eu não entre na usp.

Essas férias estão sendo diferentes... sinto mais vontade de ficar com minha família do que sair com amigos, mesmo tendo muita coisa pra fazer e muita gente pra ver. Quando acabarem as provas, quero tirar uma semana pra fazer essas coisas. Depois acho que volto a peregrinar entre a casa das minhas avós e a da minha tia hahah. Isso até fevereiro, quando eu espero estar começando minhas aulas, seja na faculdade, ou no cursinho.

2011. Cada ano que passar, essa coisa de mudar de ano se torna mais insignificante. Aquele mar de esperança que inundava meu espírito se transformou em realismo, mas de uma maneira positiva, em especial neste ano que tenho a certeza de alguma coisa vai mudar, não importa o que aconteça. Mas estou aqui, sem perder o senso de positividade (não exagerada) de que tudo vai ser cada vez melhor do que já está.

Só pra constar, não consigo parar de ouvir essa música. A letra é foda, a música é linda e pra completar é o Max Machado cantando hahah!


Reprimi um comentário sobre fevereiro e a volta das atividades escoteiras. Duas vezes. Escrevi e apaguei. Duas vezes. Ai lembrei que havia prometido não falar nem pensar nisso durante as férias. E então encontrei um motivo justo pra repressão aqui citada haha.

Táaa eu sei, hoje tem fuvest e eu deveria estar no vigésimo sono. Vou dormir. Boa noite.

WHATEVER TOMORROW BRINGS ME I'LL BE THERE WITH OPEN EYES AND OPEN ARMS

domingo, 2 de janeiro de 2011

Blehh/Hãa

Everything is gonna be alright...
I just have to sleep a little and it will pass.
This time something is going to change,
and something is going to happen.