tag:blogger.com,1999:blog-46479631462764261962024-02-02T09:10:50.587-08:00Forgotten L.Ê mundão, seu filho venceu o breu, unifiquei meu corpo ao teu, e já não existe mais EU.Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.comBlogger109125tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-72822003482157064492021-05-05T07:38:00.001-07:002021-05-05T08:16:27.285-07:00Vai ver, é assim mesmo<p style="text-align: center;"> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5s0UhPlhmPQW7JqGaSTVTb19GDkBClvrxcppieBYNPga-vImcS-dhdluUp1RP6mgd1duQm4mV3Xh8PKnPDsmuqktABtwEejmqkTKUFB3yzkDsyv4_ywtXhPalKC6F-arAFH815NO_DJc/" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><img alt="O vaso amarelo" data-original-height="617" data-original-width="347" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgn5s0UhPlhmPQW7JqGaSTVTb19GDkBClvrxcppieBYNPga-vImcS-dhdluUp1RP6mgd1duQm4mV3Xh8PKnPDsmuqktABtwEejmqkTKUFB3yzkDsyv4_ywtXhPalKC6F-arAFH815NO_DJc/w179-h320/image.png" title="O vaso amarelo" width="179" /></a></p><p><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p dir="ltr" style="line-height: 1.38; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt; text-align: justify; text-indent: 36pt;"><span style="font-variant-east-asian: normal; font-variant-numeric: normal; vertical-align: baseline; white-space: pre-wrap;"><span style="font-family: verdana;">Não gosto de poesia, e não gosto quando o que escrevo soa poético. Me policio para que isso não aconteça. Gosto de clareza, precisão, e às vezes minúcia, pra eu lembrar o que quis dizer. No outro ano afirmei que “poesia é sentimento criptografado” e, por hora, é à isso que me refiro quando a menciono. Não é que eu ache ruim, é que não me divirto no exercício de camuflar o que falo, se quero falar. E o que os outros camuflam, nem sempre me importo em decifrar. Mas não é sobre isso que escrevo aqui. Quero contar sobre esse vaso aí em cima.</span></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span style="text-indent: 36pt; white-space: pre-wrap;"><span> </span>Meu tio e eu estávamos há algum tempo distanciados física e afetivamente. Nossos assuntos, e muitos pensamentos, não coincidiam mais. Isso acontece. Até que um dia contei pra ele que estive criando plantas em casa. Uma Arruda e uma Lança de São Jorge, única sobrevivente, já que a Arruda secou toda. Não precisei de visita tóxica, ela sugou meu astral - que estava baixo. É uma pena. Também plantei milho, pra Jurema parar de mastigar plástico, mas ela não parou. Joguei fora, botei na árvore da calçada. Daí peguei aquelas florzinhas de mercado, mas não reguei com frequência. Depois um Girassol, que achei que ia durar um tempo, mas me contaram que morre rápido. Paguei 7 reais pro Girassol murchar aqui em casa, ao invés de outro lugar. Tudo bem. A casa ficou bonita por 3 dias, queria ter tirado foto. Depois virou um cemitério por semanas, até eu descer pra jogar na terra.</span> Disso eu tirei foto.</span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgizjU8CcWxsBb2yh70alXgu9flfoWMuVktwSs2d2Y62nSazPntCWUntbcDn35iIkgJXAVcHDusecqLdPE-ttW9YRcY5pU3KCmzAK4dHsAdVlSpdV4MkojSVzx1onbvOixkBogzSeIyZiNM/s2048/IMG_20200829_171927344.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 36pt;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgizjU8CcWxsBb2yh70alXgu9flfoWMuVktwSs2d2Y62nSazPntCWUntbcDn35iIkgJXAVcHDusecqLdPE-ttW9YRcY5pU3KCmzAK4dHsAdVlSpdV4MkojSVzx1onbvOixkBogzSeIyZiNM/w266-h200/IMG_20200829_171927344.jpg" title="As plantas no Parque das Garças" width="266" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFItjpD9-6KicC4ZtCYish4fkXRT6NpBtnQI0G2XVf04EbCjT5YqmJScfVPVmCfeBqPA5J3j31CfnBJkEEAdJxR5q-g1f9_wo4qC3tw5VLxUtrkzY6luS-kMRtprjLVosbHfTASG-5dvD/s2048/IMG_20200815_204350803.jpg" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em; text-indent: 36pt;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoFItjpD9-6KicC4ZtCYish4fkXRT6NpBtnQI0G2XVf04EbCjT5YqmJScfVPVmCfeBqPA5J3j31CfnBJkEEAdJxR5q-g1f9_wo4qC3tw5VLxUtrkzY6luS-kMRtprjLVosbHfTASG-5dvD/w150-h200/IMG_20200815_204350803.jpg" title="As plantas sobreviventes" width="150" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3oGxSjje_aTcFun3_e0pw-Gvc_Jh-xGk2odGoXK0tIAcgie6oqeXegRDTRcVFbE2uVOOEAMqha5jJK_PsdsQTnvcPeJQHtJLR8Mq8ot10CH-0J_U-TdMD-RCCzjHoHdRDVgWkLlgI_2V/s2276/IMG_20200808_211552_990.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 36pt;"><img border="0" data-original-height="2276" data-original-width="1384" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiO3oGxSjje_aTcFun3_e0pw-Gvc_Jh-xGk2odGoXK0tIAcgie6oqeXegRDTRcVFbE2uVOOEAMqha5jJK_PsdsQTnvcPeJQHtJLR8Mq8ot10CH-0J_U-TdMD-RCCzjHoHdRDVgWkLlgI_2V/w122-h200/IMG_20200808_211552_990.jpg" title="O milho da Jurema" width="122" /></a></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghM4zsnKfAyE4NjMbpCHH9_sjbf3qdtCfsvjxQemHLvcbcpE58ocJeI_u2Swff1gWbs7Z7adC6AFNRkaHdNPToxAveUXNDzLOUKq0DLef2akXzB1OfK8ST7I1xCdTfmvsmzNaBf-kAOQN9/s2048/IMG_20200904_013629718.jpg" style="font-family: Arial; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 36pt; white-space: pre-wrap;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghM4zsnKfAyE4NjMbpCHH9_sjbf3qdtCfsvjxQemHLvcbcpE58ocJeI_u2Swff1gWbs7Z7adC6AFNRkaHdNPToxAveUXNDzLOUKq0DLef2akXzB1OfK8ST7I1xCdTfmvsmzNaBf-kAOQN9/w150-h200/IMG_20200904_013629718.jpg" title="A Jurema e as plantas" width="150" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2DD8fxheocuFfMcCmn4abMoxeAVfYj-N4F9cwD4wNnAAGuoX0tMiKF8UbeZPpJP9NAyRseLNlN-NPw3f9hchoFW6ClZqDL6fk3J-djvb1En9ptjQvX7qEOQT1WOOllOXgUexoNmiTU1zg/s2048/IMG_20201205_003242870.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-align: justify; text-indent: 36pt;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj2DD8fxheocuFfMcCmn4abMoxeAVfYj-N4F9cwD4wNnAAGuoX0tMiKF8UbeZPpJP9NAyRseLNlN-NPw3f9hchoFW6ClZqDL6fk3J-djvb1En9ptjQvX7qEOQT1WOOllOXgUexoNmiTU1zg/w150-h200/IMG_20201205_003242870.jpg" title="O girassol que morreu" width="150" /></a></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Contei pro meu tio sobre o <i>planticídio</i>, <b>pra puxar assunto</b>, e ele me disse que o negócio era eu criar <b>cacto</b>. Então fui lá e comprei esse aí do vaso amarelo, em Fevereiro. Eu já tinha desistido de planta, na verdade, mas o assunto tinha dado certo. Ele falou pra eu regar a cada 15 dias, e quando regava eu mandava foto pra ele. Era legal. Ele me contava das orquídeas que estava criando. É uma planta pra quem lembra que a vida dela depende da sua. Quando morava com meu pai, deixei morrer a orquídea dele. Ela ficava de frente pra minha cama, mas fiz dela um ponto cego, não existia. Não me culpo, ele me conhece, não se coloca a vida de uma orquídea sob minha responsabilidade.</span></p><p style="text-align: justify;"> <span style="font-family: verdana;"> Com o cacto, foi diferente, eu criei um vínculo. Ficava na minha estante, combinava com os livros. Quando o olhava, ele me dava o comando: manda mensagem pro seu tio. E eu obedecia. A última conversa com ele, antes dele ser internado, foi pra dizer que o cacto passava bem. O vídeo é ilustrativo, a seringa estava sem água. Só lembrei de filmar depois, mas mandei mesmo assim. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaPPrFlsnjHlIfahxl4rnDwURV9mTnQJCE0aQFWuSGFVFRvpfAJjWhEEREeiOlaDV5TXTML6BFLz8Bw9H0wC2zuqcETEOUWwVFAQo6nn5IHQBju4SYE3flUnXwXjNNmNqCRUTfOrktMIYH/s2360/IMG-20210105-WA0004.jpeg" style="font-family: Arial; font-size: 14.6667px; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 48px; white-space: pre;"><img border="0" data-original-height="2360" data-original-width="1328" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgaPPrFlsnjHlIfahxl4rnDwURV9mTnQJCE0aQFWuSGFVFRvpfAJjWhEEREeiOlaDV5TXTML6BFLz8Bw9H0wC2zuqcETEOUWwVFAQo6nn5IHQBju4SYE3flUnXwXjNNmNqCRUTfOrktMIYH/w180-h320/IMG-20210105-WA0004.jpeg" title="A estante e o cacto" width="180" /></a> <iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='302' height='251' src='https://www.blogger.com/video.g?token=AD6v5dx33bpUJJJgijti1BfHL7JOeroRUxIMeVKvhDkR_8C5ZW4aYPPHoKxn39BlrW01z8HOpIaZERRCToHvI4UmoA' class='b-hbp-video b-uploaded' frameborder='0'></iframe></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>A dinâmica estava tomando forma: eu, tio Wal, o cacto, e a vó. Estávamos indo bem. Até que ele precisou ir pro hospital fazer uma cirurgia, de sucesso, apesar de perigosa. Mas aquela foi a semana pré-”lockdown”, de quase 3 mil mortes diárias, então ele não voltou. Isso me remeteu à matemática da pré-escola: cada bloquinho é uma unidade, e dentro de um número grande, cabem vários. <b>Eu não gosto de tomar sustos</b>. Por isso, desde 12 de março de 2020 estou à postos, fugindo da surpresa. Me protejo contando com o pior, e foi tudo de acordo com as probabilidades: mais um bloquinho pra conta. Uma merda.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>Claro que um dia, nem sei quando, olhei pro vaso e caiu a ficha: a planta é a história mais recente com meu tio, e está em curso. Ela é tudo o que tenho de nós, de agora. Das fotos eu me esquivo, é difícil olhar. Os livros, o pingente da T.A.R.D.I.S., e as outras lembranças, representam outros arcos. O tempo não é linear, o Doctor sempre diz! <i>O nosso arco de agora é esse</i>. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>Um dia desses, pouco depois de você ir embora, <b>o vaso quebrou</b>. Quero dizer: <i>depois que o meu tio foi embora</i>, em terceira pessoa, porque isso não é uma carta.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>Façamos uma pausa aqui: seria poético demais escrever uma carta sobre isso, e poesia faz eu me sentir idiota. É claro que gosto de acreditar que você tem acesso ao meu texto e à minha mente, e que consegue ver o que tô escrevendo aqui - sei que é o que você acredita. <i>O que ele acredita</i>. Mas eu não tenho fundamentos, não li o O Evangelho Segundo o Espiritismo pra entender a dinâmica disso aí - e creio que não cheguei a dizer, mas acho irritante o kardecismo. Também não terminei o curso de teologia de Umbanda, nem li o livro que dizem que explica tudo. E agora lá pra onde eu tô indo, a passos curtos, pra entender o que eu quero entender não adianta ler livro, vai demorar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>Camuflei, mas a questão é: <b>o vaso quebrou!</b> Eu estava tomando banho e as gatas derrubaram, não ouvi nada. Quando saí do banheiro ele estava lá: quebrado no chão, com a terra e as pedras espalhadas, e o cacto deitado. Eu não senti ou pensei, só encarei, parada, tentando entender o evento. O que é que era pra eu entender ali. Não havia motivo para as gatas fazerem isso comigo. Achei injusto acontecer uma queda pouquíssimos dias depois de ter firmado o acordo com o vaso. E eu já ia entregar uma falha logo de cara? Não. </span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikMHHWDfPxvEaFzl1Za9iVkR_H3DgtjHJYH8j_VDrOQGMeazfLMRtz5WdSRv4P_u13fKqMRbJvnzwQrqRKjRfSkHPvtsf1lAUczCtwB-M7y9uoQ1RaHgvF3ZOpErZzp1vC2y0CtqTG-SBG/s2048/IMG_20210420_223011286.jpg" style="font-family: Tinos; margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 48px;"><img border="0" data-original-height="1536" data-original-width="2048" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikMHHWDfPxvEaFzl1Za9iVkR_H3DgtjHJYH8j_VDrOQGMeazfLMRtz5WdSRv4P_u13fKqMRbJvnzwQrqRKjRfSkHPvtsf1lAUczCtwB-M7y9uoQ1RaHgvF3ZOpErZzp1vC2y0CtqTG-SBG/w264-h199/IMG_20210420_223011286.jpg" title="O vaso quebrado" width="264" /></a> </span><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNsx4mQR46q8l4AHmrva9ud8BYuhAzRge0iisoT0TGabfn2i3AJkphruPHseRsy7ZnL4ht6u5O2lgZxRvnhOF5UBz1l7WVJsRVsMqLK_BEqh3RcMRLU4gBXes-0Mz6Mip-bjgmOf5TtnJo/s2048/IMG_20210420_222920732.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 48px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgNsx4mQR46q8l4AHmrva9ud8BYuhAzRge0iisoT0TGabfn2i3AJkphruPHseRsy7ZnL4ht6u5O2lgZxRvnhOF5UBz1l7WVJsRVsMqLK_BEqh3RcMRLU4gBXes-0Mz6Mip-bjgmOf5TtnJo/w150-h200/IMG_20210420_222920732.jpg" title="O cacto jogado" width="150" /></a></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>Eu tinha que trabalhar, então deixei lá, sem irritação. E decidi não assumir a culpa. Já tenho culpa demais, e aquela não foi minha. Não deixei o símbolo se virar contra mim, como de costume. Então o vaso quebrou <i>e isso não tem nada a ver com nada.</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><i><span> </span></i><span> </span>Somente no final do dia que fui lidar com isso. Botei o cacto num pote de plástico, coloquei num lugar mais alto para as queridas Jurema e Janaína não derrubarem. Varri a terra e as pedras, aproveitei o que sobrou, recolhi os cacos, e por fim, botei na lista de compras um superbonder. Um dia eu colo. Até lá, ele fica ali no pote mesmo, junto com as plantinhas que a vó separou pra mim, e que você mandou foto falando pra eu buscar. <i>Que ele mandou</i>.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"></span></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPBE5wTCzorryiBiZZE-UHaTx6oJhmzt6n6MSX1w-Dr_9knlUuk91don8GSvmqsyZyEzQI9T1yGYi_nCtdUt8DtEknFhTXpjKCj4nAvGfRraNjkpgAknvp3-hL7VFDXoBE7Wo0eWaD6_v0/s2048/IMG_20210422_114110615.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 48px;"><img border="0" data-original-height="2048" data-original-width="1536" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhPBE5wTCzorryiBiZZE-UHaTx6oJhmzt6n6MSX1w-Dr_9knlUuk91don8GSvmqsyZyEzQI9T1yGYi_nCtdUt8DtEknFhTXpjKCj4nAvGfRraNjkpgAknvp3-hL7VFDXoBE7Wo0eWaD6_v0/w240-h320/IMG_20210422_114110615.jpg" title="Jurema e Janaína, que derrubaram o vaso" width="240" /></a> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh222CEBEhNvKIUAGnwSrNpl2doAKVCXf8FeKmzqxjF1iWYGF128To0PPzwQfcW2ycSyRpNHULGlI3rszpBz6_NMSrZXerWY0UVQMmolFZcKippj7_ulDHCrUlRzfU_KT9FhAEmn1zXGb4X/s2360/IMG-20210503-WA0026.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em; text-indent: 48px;"><img border="0" data-original-height="2360" data-original-width="1328" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh222CEBEhNvKIUAGnwSrNpl2doAKVCXf8FeKmzqxjF1iWYGF128To0PPzwQfcW2ycSyRpNHULGlI3rszpBz6_NMSrZXerWY0UVQMmolFZcKippj7_ulDHCrUlRzfU_KT9FhAEmn1zXGb4X/w180-h320/IMG-20210503-WA0026.jpeg" title="As plantinhas que a vó me deu" width="180" /></a></p><p style="text-align: justify;"><br /></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> Ela separou</span><span style="font-family: verdana;"> logo depois que eu fui lá ver vocês - </span><i style="font-family: verdana;">que fui ver meu tio e minha vó</i><span style="font-family: verdana;"> - e fiquei no corredor das plantas falando contigo - </span><i style="font-family: verdana;">com ele</i><span style="font-family: verdana;"> - pela janela.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><b><span> </span>Aliás, não sei pra quê serve aquela janela, se não for pra te ver. E naquele dia eu te vi pela primeira vez, desde o início da pandemia, e pela última vez na vida.</b></span></p><p style="text-align: justify;"><i style="font-family: verdana; text-align: center;"><span> </span>O aperto no peito ao ir embora não foi sem razão. </i><span style="font-family: verdana; text-align: center;">E s</span><span style="font-family: verdana; text-align: center;">im, eu poderia ter ido lá buscar as plantinhas naquele final de semana que marquei na agenda. Mas tive um sonho estranho no dia, e mais dois ou três motivos pra não ir - como em tantas outras vezes. Acabei indo semana passada, quando meu tio já não estava lá, e estava tudo escuro.</span></p><p style="text-align: center;"><span style="font-family: verdana;"><i><span> </span>Se formos ver, é assim mesmo.</i></span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> Foi</span> natural lembrar daquela música do Titãs, Epitáfio, que diz que eu devia ter feito mais de tudo. Não quero ser rude, mas não acho. Se devia, não é em razão de versos que não escrevi. Eu nada tenho a ver com eles, <i>se formos ver</i>. E é por isso que tô aqui me registrando, <i>sem camuflagens</i>, que é pra ninguém se identificar.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"> </span><span style="font-family: verdana;">Mantenho vivo o cacto. Ele é o arco. E, ciente de que um dia posso perdê-lo, firmo um novo acordo: cuido dele, tomando cuidado comigo - à postos. </span><b style="font-family: verdana;">Não gosto de tomar sustos</b><span style="font-family: verdana;">. Mas enquanto eu tiver minha vó pra falar de plantinhas, estaremos em curso.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><span> </span>Te amo, tio Wal.</span></p><p style="text-align: justify;"><span style="font-family: verdana;"><br /></span></p><p style="text-align: right;"><span style="font-family: verdana; font-size: large;"><i>Lilian R. Antonio</i></span></p>Lilian Ribeiro Antoniohttp://www.blogger.com/profile/12683449464864594469noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-1934418243008351092014-05-16T17:55:00.000-07:002014-05-16T17:56:35.314-07:00Sexta-feira<div style="text-align: justify;">
Estou fazendo um seminário sobre Hume de Teoria do Conhecimento. Amanhã tem campanha solidária e será minha primeira atividade como membro adulta. Quero faltar mas não posso/quero por diversos motivos. Depois comemoraremos o aniversário do meu pai. Domingo tenho concurso da prefeitura de Santo André. O quadrimestre está acabando. Me sinto bem mas não gosto das inquietações, aflições, frios na barriga e vergonhas súbitas e 'retroativas' que sinto as vezes. Não tenho motivos pra me envergonhar. Agora eu tenho um avental de professora. Passei a noite com perturbações. Não quero passar por isso hoje.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Boa noite.</div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-28709736048563364492014-04-29T12:12:00.001-07:002014-04-29T12:15:11.962-07:00o novo é bom? o novo é novo?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Vem cá ver que o novo é bom</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Pode amedrontar, te atropelar, te desgovernar</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Te desafiar, <span style="font-size: large;"><b>mas desafinar na hora</b></span></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Um dia, uma solidão</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">De um lado o trapézio e do outro o chão</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Um salto em sua direção, <i>toda esperança em suas mãos</i></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Se você for me soltar, me avisa pra eu fechar os olhos</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Não vai doer se eu não me ver cair</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">Those are the changes<br />
And you can't touch with your hands<br />
All the ends you can change<br />
<b>But you can't see with your eyes</b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Arial,Helvetica,sans-serif;">(medulla, o novo) </span></div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-12644319967084333472014-04-20T21:21:00.000-07:002014-04-20T21:21:02.885-07:00Leituras futuras<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Vou aproveitar o espaço pra registrar aqui algumas leituras que quero fazer.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A invenção da homossexualidade - Paulo Roberto Ceccarelli</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://incubadora.ufrn.br/index.php/Bagoas/article/viewFile/505/429</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b><br /></b></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">A era do vazio - Gilles Lipovetsky</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">http://www.filoczar.com.br/filosoficos/Lipovetsky/LIPOVETSKY,%20Gilles.%20A%20era%20do%20vazio.pdf</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">O primeiro foi indicação de um rapaz que participa comigo de um grupo de estudos sobre mulheres na UFABC. Já o segundo encontrei hoje na internet. Eu estava interessada por Lipovetsky devido a minha indigestão perante a moda e ontem estava lendo um artigo sobre ele numa revista de Filosofia. Por acaso, hoje descobri que ele também trata do humor - a outra questão que me dá nó.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">É isso.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Só espero que eu consiga lê-los um dia.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Boa noite.</span></div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-8518659090740045852014-04-20T21:06:00.002-07:002014-04-20T21:13:54.342-07:00Racismo (breve registro do pontapé inicial pra desconstrução)<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Aqui vai a seleção de links e comentários pra disciplina de PPGEG. É o começo da minha desconstrução do racismo, tem bastante baboseira escrita. Por se tratar de uma disciplina que puxa pro lado pessoal eu não tive muito medo de escrever mal ou de falar bobagem. Este post foi pra mostrar mais ou menos qual o pontapé inicial que eu dei pra tentar entender a questão (do racismo, mas tem alguns comentários sobre gênero).</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<strong style="font-size: 0.9285714286em;">Informações sobre a minha pesquisa</strong></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Bom, comecemos então a parte de meu trabalho chamada de “informações sobre a minha pesquisa”. Por “pesquisa” estou compreendendo todo o processo de busca por compreensão – desde o primeiro segundo de aula – e de reflexão sobre os temas tratados na disciplina. Isto inclui pensamentos soltos, anotações no caderno, coisas que li na internet, dúvidas que tenho e ainda não encontrei resposta (e nem pretendo), etc. A maioria destas reflexões são menos sistemáticas (no sentido de adquirir conhecimentos concretos pra acumular na cabeça) do que pessoais. Os conteúdos desta disciplina necessariamente levam a reflexões acerca da minha condição enquanto parte de uma sociedade desigual e cheia de convenções baseadas em conceitos socialmente construídos, portanto, acho que faz mais sentido eu utilizar este espaço como um apoio para o meu processo de conhecimento a partir da desconstrução, do que como um depósito de conteúdos soltos. Para tanto, postarei links de textos que li a fim de orientar minha busca e, eventualmente, comentários (principalmente dúvidas) sobre os mesmos.</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Começando por:</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<strong style="font-size: 0.9285714286em;">QUESTÕES ÉTNICO-RACIAIS</strong></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Notícia boa:</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<a href="http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/11/ufrpe-lanca-disciplina-obrigatoria-para-discutir-questoes-etnicas.html" sl-processed="1" style="font-size: 0.9285714286em; text-decoration: none;"><span style="color: black;">http://g1.globo.com/pernambuco/vestibular-e-educacao/noticia/2013/11/ufrpe-lanca-disciplina-obrigatoria-para-discutir-questoes-etnicas.html</span></a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Sobre a inclusão de uma disciplina obrigatória que trate de questões étnicas. Nas próprias escolas estaduais eu sinto que falta uma abordagem mais direta destes temas (da questão étnico-racial, de gênero, entre outras). Nos documentos para a educação existe a “sugestão” dos temas transversais (e em 2013 a LDB passou a exigir uma “consideração com a diversidade étnico-racial), mas minha experiência como aluna (e quase-professora) da rede estadual só traz lembranças pontuais como: o dia de desenhar “qualquer coisa sobre negros” ou “qualquer coisa sobre os índios”, enfim, nada reflexivo. Saí da escola sabendo que negros foram injustiçados lá no passado, mas sem fazer nenhuma ligação com o racismo no presente. Isto me leva à raiz do problema mais uma vez: falta capacitação dos professores para que as políticas sejam aplicadas de forma efetiva.</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Sobre ciganos:</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<a href="http://www.cenariomt.com.br/noticia/354161/mec-discute-atendimento-escolar-as-comunidades-ciganas.html" sl-processed="1" style="font-size: 0.9285714286em; text-decoration: none;"><span style="color: black;">http://www.cenariomt.com.br/noticia/354161/mec-discute-atendimento-escolar-as-comunidades-ciganas.html</span></a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Uma cultura sobre a qual meu conhecimento é quase nulo (tirando todos os estereótipos que tenho em mente).</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Breve artigo pra entender melhor a questão:</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<a href="http://www.odiario.com/opiniao/noticia/210066/a-construcao-do-racismo-no-imaginario-coletivo/" sl-processed="1" style="text-decoration: none;"><span style="color: black;">http://www.odiario.com/opiniao/noticia/210066/a-construcao-do-racismo-no-imaginario-coletivo/</span></a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Este post </span><a href="http://consciencia.blog.br/2012/06/off-alex-castro-o-racismo-sutil-e-a-normalidade-de-ser-branco.html#.U1G5_FVdXSs" sl-processed="1" style="font-size: 0.9285714286em; text-decoration: none;">http://consciencia.blog.br/2012/06/off-alex-castro-o-racismo-sutil-e-a-normalidade-de-ser-branco.html#.U1G5_FVdXSs</a><span style="font-size: 0.9285714286em;"> me levou à estes três textos:</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
1) <a href="http://papodehomem.com.br/racismo-e-normalidade-1/" sl-processed="1" style="text-decoration: none;">http://papodehomem.com.br/racismo-e-normalidade-1/</a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Este texto cutuca uma ferida na qual eu tenho pensado bastante nos últimos tempos: a importância de reconhecer os próprios privilégios. Eu costumava ter aqueles raciocínios simplistas como “cotas para negros é racismo” ou “conheço 2 negros que estudam em universidade pública” até pouco tempo atrás e não porque eu era burra ou uma pessoa ruim, mas porque eu estava na posição cômoda de enxergar e pensar as coisas a partir das minhas próprias referências, ignorando a pluralidade, ignorando aquilo que eu não conheço e, pior, ignorando as entrelinhas. Graças ao contato que tive com o feminismo – a partir do qual senti na pele a dificuldade que é implorar pela compreensão de pessoas que jamais passarão pelas experiências que passei por estarem em posições privilegiadas – pude notar que a minha visão sobre questões étnico-raciais era completamente limitada e que, até então, eu não estava fazendo esforço algum para compreender a perspectiva do “outro”. Admito que meu envolvimento com a questão ainda esteja em seus primeiros passos, eu reconheço meus privilégios por ser uma mulher não-negra, mas meu preconceito ainda é bastante recorrente na fala e em gestos que eu mesma não percebo. O que quero dizer, enfim, é que o fato de eu ter “tomado consciência” sobre a gravidade do problema do racismo no Brasil em pleno século XXI não me torna livre de preconceitos, pelo contrário, isto apenas me põe um alerta para que eu torne a desconstrução uma parte de meu dia-a-dia (e, claro, sempre com a abertura pra “puxões de orelha” de quem quiser me ajudar na desconstrução).</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
2) <a href="http://papodehomem.com.br/racismo-e-normalidade-2/" sl-processed="1" style="text-decoration: none;">http://papodehomem.com.br/racismo-e-normalidade-2/</a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Quando chego ao ponto do fretado em cima da hora surge a dúvida: será que estou sozinha ou tem outros estudantes aqui? Aí pronto: olho ao redor e meu sensor de “aluno de universidade federal” começa a funcionar. Não seria exagero dizer que eu me surpreendo toda semana.</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
3) <a href="http://papodehomem.com.br/vamos-nos-livrar-da-normalidade-racismo-e-normalidade-parte-3/" sl-processed="1" style="text-decoration: none;">http://papodehomem.com.br/vamos-nos-livrar-da-normalidade-racismo-e-normalidade-parte-3/</a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Normalidade: isto existe?</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Pretendo ler este aqui em breve:</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<a href="http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-27072010-082636/pt-br.php" sl-processed="1" style="text-decoration: none;"><span style="color: black;">http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-27072010-082636/pt-br.php</span></a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<strong style="font-size: 0.9285714286em;">QUESTÕES DE GÊNERO</strong></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<span style="font-size: 0.9285714286em;">Sobre gênero, sexo e banheiros (em inglês, mas o importante são as imagens):</span></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<a href="http://thesocietypages.org/socimages/2010/09/02/guest-post-go-where-sex-gender-and-toilets/" sl-processed="1" style="text-decoration: none;"><span style="color: black;">http://thesocietypages.org/socimages/2010/09/02/guest-post-go-where-sex-gender-and-toilets/</span></a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Será que é possível ter banheiros separados sem reforçar estereótipos? A princípio, penso que a única razão pela qual os banheiros são separados por sexo é a “segurança” de poder entrar na cabine sem ser atacada por um homem (nos lugares que frequento, se o banheiro não é muito isolado, até que funciona). No entanto, esta me parece ser a mesma lógica que justificaria a criação de vagões femininos. Enfim…</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<a href="http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2008/12/durma-se-com-um-privilgio-desses.html" sl-processed="1" style="text-decoration: none;"><span style="color: black;">http://escrevalolaescreva.blogspot.com.br/2008/12/durma-se-com-um-privilgio-desses.html</span></a></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Encontrei também este aqui da Lola: ela colocou num texto tudo o que venho tentando mostrar para os homens de meu convívio esse tempo todo. E pra quem diz que meu medo de andar sozinha a noite é irracional: não é de assalto que eu tenho medo, eu corro um risco diário de passar por coisas horríveis simplesmente porque possuo uma vagina (ou melhor, simplesmente pq alguns homens acreditam que a mesma está lá a seu serviço). Daí a urgência de uma mudança nessa mentalidade cruel desde a base.</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
<br /></div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px;">
Por enquanto é isso…</div>
<div style="font-family: Raleway, Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 0.9285714286em; line-height: 20px; margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px; text-align: right;">
<b><i>postado anteriormente em www.politicaspublicasdegeneroetniaegeracao.wordpress.com</i></b></div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-63744767859968465862014-04-20T20:50:00.003-07:002014-04-20T21:00:49.476-07:00Nova categoria: academicamente falando<div style="margin-bottom: 10px; padding-bottom: 10px; text-align: right;">
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Criei uma tag nova. Se chama "academicamente falando". Isso significa que, eventualmente, postarei coisas que escrevo pra faculdade (não todas né, só as que forem ruins o suficiente pra não correr risco de plágio, rs) já que eu tô sempre escrevendo por lá e uma hora ou outra esta Filosofia toda precisa ter alguma relação com meus questionamentos e crises pessoais. Pra começar o que posto abaixo é um pré-projeto (bem mais ou menos e bem mal escrito) que fiz pra disciplina de PPGEG (você sabe o que significa). Enfim, não vou detalhar muito pq ainda tenho alguma confiança na nossa memória, né.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Queria aproveitar pra registrar uma coisa: existem duas questões que andam me atormentando (na verdade 3). Daquelas que de tantos nós que criam você fica com preguiça/medo de pensar e, ao invés de passar uma noite em claro tentando achar resposta, você prefere passar semanas pensando em prestações até a resposta vir naturalmente na hora que você acorda. São elas: 1) moda e identidade: quem é a vilã?; 2) humor politicamente incorreto: pq me incomoda tanto?</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Bom, em breve posto a versão boa e completa do projeto. Segue a prévia abaixo:</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><b>PRÉ-PROJETO DE POLÍTICA PÚBLICA</b></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;"><b>Semana das Diversidades na Escola</b></span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">O que a política fará: tornará obrigatória a realização anual da Semana das Diversidades na Escola. Esta consistirá em um evento com a duração de uma semana, que trará atividades que promovam um primeiro contato com questões de gênero, etnia e geração, de modo a tornar a comunidade escolar um grupo de pessoas conscientes da importância de respeitar as diferenças. Para xs alunxs serão ofertadas atividades variadas e adequadas de acordo com a idade – oficinas, conversas em roda, dinâmicas, jogos, etc. – enquanto os professores, no mesmo horário, estarão participando de um curso para orientá-los sobre como lidar com as diversidades dentro da sala de aula, a fim de que os mesmos não perpetuem preconceitos.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Público alvo: alunxs de todas as séries (da pré-escola ao ensino médio) e professorxs de escolas municipais, estaduais e federais.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Objetivo: promover a quebra (ou a não assimilação) de estereótipos e tabus de gênero, etnia e geração, a fim de que a escola seja um ambiente aberto às diversidades.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Demanda: sabe-se que os anos escolares tem grande peso na formação de nossa personalidade. O contato com nossxs colegas e com suas ideias é fundamental para a formação de nossa personalidade e conduta. Diante disto é de se esperar que, quando inseridos em um grupo que dissemina ideias preconceituosas, crianças e adolescentes tenderão a seguir os padrões de comportamento dominantes no grupo, reproduzindo tais preconceitos. No entanto, sabemos tais preconceitos não nascem junto com as crianças, quem se encarrega de transmitir estas ideias são as pessoas com quem elas convivem. Sendo assim, é fundamental que a escola – lugar na qual os indivíduos passam boa parte do início da vida – não seja fonte de ideias e comportamentos contaminados por preconceitos de qualquer espécie. Daí a necessidade de se trabalhar a quebra de estereótipos (ou a não formação deles) desde os primeiros anos escolares e, principalmente, de tornar as figuras de autoridade (que são dotadas de grande poder de influência, mesmo de forma não intencional) exemplos de consciência e respeito frente às diversidades.</span></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="font-size: 15px; line-height: 20px;">Postado anteriormente em: www.politicaspublicasdegeneroetniaegeracao.wordpress.com</span></span></div>
</div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-58944515390810121902014-04-20T20:36:00.004-07:002014-04-20T20:37:32.738-07:00Eu também não gosto de poesia<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu não gosto de poesia</span></i><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">mas criei um pseudônimo</span></i><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não adentra pelo sensível</span></i><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">mas sai sem permissão</span></i><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Escorregadia</span></i><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Honesta</span></i><br />
<i><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Cruel</span></i><br />
<br />
(Antonio Lira)Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-88964567644606888162014-04-20T20:32:00.000-07:002014-04-20T20:38:33.858-07:00Eu não gosto de poesia<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Um</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>A culpa é minha</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>medo da exposição</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>medo da taxação</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>pois eu sou a criadora do estigma</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>olhe para si, não olhe para os outros</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Quem foi que plantou</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>este pudor em mim?</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Só o amor não basta</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Eu quero ser aquela que almejo</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>no ápice da liberdade</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Eu quero sentir o poder que sinto</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>no ápice da liberdade</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Antonio Lira)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Veneração ao absoluto</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Planos em cima de dúvidas</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>certezas mal avaliadas:</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>negligenciadas</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>pela tentação da segurança</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Revisar antes que tudo se dissolva</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>"O" futuro obscurece</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>ao cutucar o status quo</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>"não trocar o certo pelo duvidoso",</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>eles dizem</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Mas as dúvidas ainda estão aqui</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>"o que é que te confunde tanto",</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>perguntamos</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Eu quero mudar com você!</i></span><br />
<i style="font-family: Verdana, sans-serif;">Mas devo mudar a postura da promessa</i><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Eu tenho medo do determinismo</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Firmar um futuro</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Pular num abismo</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Jogar ao fundo as possibilidades</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Devolva-me a incerteza!</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>mas não me deixe sozinha na selva</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Onde está a minha memória?</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Estou presa no agora.</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Antonio Lira)</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i><br /></i></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><b>Catarse</b></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Faço tudo com a melhor das intenções:</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>me tornar uma pessoa melhor...</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>do que as outras?!?!</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Ser aquilo que lhes falta</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>é a minha ambição</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>Sob o nome do bem comum</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><i>vivo a solitária competição</i></span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">(Antonio Lira)</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-89701476389774353832013-11-13T05:35:00.001-08:002013-11-13T05:35:50.476-08:00what does it mean, bitch?<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Fico pensando sobre as palavras "vadia", "vagabunda" e afins, e sobre qual deve ser a nossa postura diante delas. Eu costumava pensar que elas eram a coisa mais ofensiva que poderia ser dirigida a mim, mas depois parei pra pensar no significado delas. Pelo dicionário vadia é aquela que não faz nada, que vive pelas ruas. Talvez por isto esteja relacionada à prostituição e consequentemente à promiscuidade. Isso me fez por algum momento pensar que se alguém me chamar de vadia nesse sentido de mulher promíscua eu deveria simplesmente assumir e pronto a fim de "desperjorativizar" o termo assim como não são perjorativos os termos relacionados a promiscuidade masculina. (isso pq me veio a mente a época em que todos os meus amigos gays estavam se assumindo e ao serem chamados de "viado" eles diziam "sou mesmo" a ponto de isto não mais ofender e nem servir como arma para o ofensor. Por essa lógica eu acho que faz sentido, mas na prática me parece que tal ato de coragem seria visto como um simples "baixar a cabeça" e teria o efeito contrário.</span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">
<div style="text-align: justify;">
Não sei se é tão simples assim.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Bom dia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Hoje tenho reunião do PIBID e aula de antiga. :)</div>
</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-71651455304899561182013-07-23T22:33:00.000-07:002013-07-23T22:35:27.428-07:00alguns sorrisos :)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsvVI2sc3o_Qmt5s3718VX-2XYE2rJO_qqDgQlcsgE4BjrAgPqa1DPMizdSZsCzHWcnMggKwVEfm10sx_blE8tv9wUJCWYK_5FdQhO4E2B8pgn0EzatYkxDYg2UmjfYY5EJhDJjGx86a8/s1600/Foto0058.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgsvVI2sc3o_Qmt5s3718VX-2XYE2rJO_qqDgQlcsgE4BjrAgPqa1DPMizdSZsCzHWcnMggKwVEfm10sx_blE8tv9wUJCWYK_5FdQhO4E2B8pgn0EzatYkxDYg2UmjfYY5EJhDJjGx86a8/s320/Foto0058.jpg" width="320" /></a></div>
Eu não sou muito fã de ficar divulgando fotos do que eu faço pela internet (já fui, não sou mais), mas fiquei com vontade de colocar uma imagem. Fucei aqui no computador e achei essa minha e do Tio Wal que a minha mãe tirou quando fomos dar uma volta pelo centro de São Paulo. Poxa, ela tem tanto trabalho com essas modernidades que eu fiquei surpresa em ver que ela conseguiu passar essas fotos pro PC sem me pedir ajuda (pelo menos não lembro dela pedindo ajuda), então acho que é justo postar em nome do esforço da minha mãe hahaha. Esse dia foi bem legal, ganhei dois grilos!<br />
<br />
Bom, são mais de duas horas da manhã e é claro que não estou com sono (não a ponto de dormir, ando tento problemas com isto). Enfim, faz tempo que não apareço por aqui e as vezes acho que é necessário registrar minha existência em algum lugar.<br />
<br />
Vamos lá:<br />
Larguei o quadrimestre. Fui um pouco irresponsável. Etapas cumpridas dentro do escotismo. Férias ociosas mas boas pra cabeça. A Batalha do Apocalipse (infinita). The Walking Dead (desistência dupla). Magic. Tentando aprender música. Férias de escotismo. Férias das pessoas. Lucas. Família dos dois lados. Rifas. Pizza. Sem almoços por quase um mês. Broncas do meu pai. Novo trabalho da minha mãe: eu dona de casa. Teresa. Não quero mais gatos. Jully deu tilt no coração. Medo da perda muito antecipadamente. The Middle. Madrugada. Grude. Seriados de pré-adolescente. Garganta ruim. Frio. Cobertores perfeitamente organizados. 75 sessões de arrumação de quarto. Moot. Passagem. Falta de dinheiro. Trufas de cone. Futuro. Cavaquinho do meu vô. Lutinhas psicodélicas. Incerteza sobre futuro financeiro-acadêmico. Existencialismo.<br />
<br />
okokok tá bom já.<br />
<br />
Deu soninho, vou ver meu seriado de pré-adolescente e dormir.<br />
<br />
Boa noite.Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-65853069024578412242013-05-03T18:49:00.002-07:002013-05-03T18:50:03.427-07:00TARDISCoincidentemente hoje é mais um dia com sonhos de zumbi: estava fugindo sozinha, entrei em uma casa que parecia vazia e acabei matando uma família que não era zumbi. Em seguida eles acordaram, mas não tinham virado zumbis, simplesmente ressuscitaram. Então pedi comida pra eles e fiquei por lá. Eles pediram pra ser discreta pra evitar que a "vizinhança" nos notasse. Eu então olhei pra janela e vi um moço alto e negro me observando do jardim. Daí ele não saiu mais de lá, todos os dias de manhã ia cuidar do jardim e ficava olhando pela janela. Então fomos até a cidade buscar comida e criamos um plano pra despistar o rapaz, que parecia estar em todos os lugares que íamos. Aí o telefone tocou, eu fiquei naquele estado em que eu sabia que estava dormindo mas torcia pro telefonema não ser pra mim e eu não precisar acordar. O Rafa me acordou, era pra mim. Era meu pai dizendo que o cara que achou o celular do Lucas tinha ligado no celular dele. Fiz o que tinha que fazer, e comecei a maratona de e-mails do dia.<br />
<br />
Eu tô cansada, frustrada, sensível. Cansei de CRP, quero férias disso. Cansei de ficar interpretando a maldade dos e-mails e me sujeitando a interpretação alheia. Eu ando esquecendo de tudo, penso que fiz uma coisa e não fiz. Penso que não fiz e fiz. Está complicado.<br />
<br />
Quanto a faculdade: tudo muito interessante, mas minha vontade se perdeu e eu não a estou encontrando. Agora entendi! O segredo do sucesso é ter vontade.<br />
<br />
Quero voltar a ter paciência.<br />
Mentira.<br />
<br />
Eu quero mesmo é encontrar uma TARDIS, dar o fora disso aqui e parar em um planeta calmo e seguro onde eu possa ler Maus, A Batalha do Apocalipse, ler todos os livros que quero ler sem pressa (até os acadêmicos), assistir todos os filmes que eu quero assistir... pensar...<br />
<br />
Eu vou voltar as vezes pra ver minha família. Vou levar o Lucas comigo. Talvez a Jully, se minha mãe deixar.<br />
<br />
Boa noite.<br />
Lilian<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv9KepC9PUklcwRJaLOevYqu2f3MlkK7KW1-V3WCBqYLS_zs1XBhzOReZL2JmzArU04594F5hQHZEWHlkLmxwV8nRrS1slwwPuf222kyldVb0z0EqPL5t5ZX9WsrDDScCr3WkDIJIhuVo/s1600/tardis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="192" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiv9KepC9PUklcwRJaLOevYqu2f3MlkK7KW1-V3WCBqYLS_zs1XBhzOReZL2JmzArU04594F5hQHZEWHlkLmxwV8nRrS1slwwPuf222kyldVb0z0EqPL5t5ZX9WsrDDScCr3WkDIJIhuVo/s320/tardis.jpg" width="320" /></a></div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-41788614388974600592013-04-15T08:15:00.002-07:002013-04-15T08:16:05.473-07:00Pedras brancas, zumbis e um cão inocente<br />
Sonhei que eu estava no apocalipse zumbi fugindo com minha família, até que encontrei um lugar lotado de pedras brancas, tipo cal. Lá viviam uns "monstrinhos de pedra" como aquele do Quarteto Fantástico. Eles nos acolheram e disseram que lá estaríamos seguros pq sua propriedade era imune aos zumbis. Ficamos tranquilos. Passou um tempo e eles saíram, disseram que iam comer. Ficamos apreensivos, com medo deles nos usarem como alimento. Aí eles disseram que não precisávamos nos preocupar, pois, eles comiam casas.<br />
Por curiosidade, resolvi sair da linha de pedras brancas que delimitava o território para ver se realmente lá não haviam zumbis. Apareceu um, e logo eu entrei no território para escapar. Mas aí apareceu um cachorro igual a Jully e meus familiares gritaram "essa não é a Jully, é um cachorro zumbi". Como eu não tinha certeza se existiam animais zumbis e o cachorro estava se aproximando, não hesitei e acertei a cabeça do cão com o bico da garrafa de azeite que estava por acaso ao meu lado. Mas o cachorro não morreu, e também não apresentou sinais de ser um zumbi, apenas ficou com suas pupilas dilatadas e um pouco tonto. Chegamos a conclusão de que ele era um cão normal e eu o deixei retardado.Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-37714330199611318282013-02-17T08:39:00.002-08:002013-02-17T08:39:46.176-08:00o grande mistério da porra toda<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Há séculos atrás as pessoas observavam o céu e achavam um absurdo que pudesse existir algo de perfeito além da Terra. Meus olhos brilham quando eu olho pro céu e penso em quanta coisa pode existir lá fora, mas nada me parece tão absurdo e sem sentido quanto a vida. Qual o propósito disto tudo? As vezes acho que as coisas perderam o sentido quando deixamos de produzir a nossa própria comida, isto é, de viver pra nos manter vivos. Aí surgiu a relação patrão e empregado, trabalho e recompensa. E disto deriva a busca não só por aquilo que nos mantém vivos, mas a busca por prazer acima de tudo. E o esquema continua o mesmo: quem produz e quem compra. E é isto que move o mundo. Olhando apenas ao que concerne a humanidade, a esta altura do campeonato, estas coisas até parecem aceitáveis. Mas olhando pra fora, pra cima, só o que me vem na mente é que isto só pode ser algum tipo de piada.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Queria estar viva quando esta questão fosse resolvida.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Boa tarde.</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-10737818538637627642013-02-12T19:36:00.001-08:002013-02-12T19:37:09.746-08:00bolinha s2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWpEhFgbrjMs32N7nPHHlzS9Mk0TM08cKWODJUc0HjaTukPncQ0HlY5FaOyOfhT3nBI8y2YdJ0zLDAzAPcJwnmLqmWNdx4YFmdu524onlybjlaMUPpX_3wtwKGYStJvxxFgTe7qPuVdTE/s1600/DSC00936.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWpEhFgbrjMs32N7nPHHlzS9Mk0TM08cKWODJUc0HjaTukPncQ0HlY5FaOyOfhT3nBI8y2YdJ0zLDAzAPcJwnmLqmWNdx4YFmdu524onlybjlaMUPpX_3wtwKGYStJvxxFgTe7qPuVdTE/s400/DSC00936.JPG" width="400" /></a></div>
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu te amo muito.</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-23056580689147342842013-02-11T21:22:00.002-08:002013-02-11T21:23:53.898-08:00[rascunho perdido] make the differenceif you really want to be a part of this universe.Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-8563454943520082292013-02-11T21:21:00.001-08:002014-04-20T21:30:48.909-07:00[rascunho perdido do ens. médio]<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;">A maioria das bandas de rock/hardcore expressam em suas canções, críticas à sociedade, às pessoas e ao mundo em geral. Ao ler uma letra da banda Dead Fish, me vieram à cabeça questões como: Pra que criticar tanto? O que tem de tão errado nas pessoas? Existe alguém 100% correto no mundo?</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;">Já está mais do que provado que ninguém é perfeito, e de que Certo e Errado é só uma questão de ponto de vista. Alguém que age de forma politicamente correta, pode não agir ecológicamente correta, então sempre haverá algo a se criticar na sociedade, pois somos seres diferentes e não padrões.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;"><br /></span></div>
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<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;">Observei tais críticas se referem não às pessoas em geral, mas àquelas mais gananciosas, materialistas. Isso me levou a pensar em qual seriam os principais e mais graves fatores que contribuem para deixar o mundo como está e cheguei à seguinte conclusão:</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;"><b>Falta de responsabilidade ambiental</b> - Quem não sofre na pele as consequências de desastres ambientais não dão tanta importancia aos seus efeitos pois não são afetados, então continuam a simplesmente gastar e consumir desenfreadamente sem pensar no que isso pode causar ao planeta. Já àqueles que são castigados pelas enchentes (no caso do Brasil), por pertencerem à classes mais baixas, por falta de informação, ou até mesmo por falta de condição, acabam não realizando a separação do lixo recilável, mas ao mesmo tempo não consumem tanto como as classes mais altas. Porém, ao mesmo tempo continuam jogando lixo nas ruas e agravando a própria situação, contribuindo com o alagamento em seu bairro. Isso entre muitas outras coisas irresponsáveis em relação ao ambiente.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;"><b>Falta de respeito com os outros e com si próprios</b> - Hoje em dia é quase impossível andar por uma rua em São Paulo que não tenha nenhum muro pixado, e isto demonstra que o 'cidadão' já não respeita nem mesmo o local onde vive, pois esquece que qualquer lugar da cidade é também a sua própria casa. Um outro exemplo absurdo de falta de respeito é a banalização do amor e ódio, é incrível como as pessoas conseguem amar perdidamente artistas famosos que passam na televisão com sem ao menos conhecê-los pessoalmente e odiar seus próprios pais por terem te dado uma bronca ou conselho para seu próprio bem.</span></div>
<div>
<span class="Apple-style-span" style="font-family: verdana;"><b>Ganância, Consumismo, Materialismo</b> - Como já disse anteriormente, as pessoas não ligam pras consequências e saem comprando tudo o que vêem pela frente, se elas fizessem idéia do tanto de lixo que elas estão produzindo, talvez pensassem um pouco à respeito (ou não). As pessoas nascem com uma coisa em mente: ter dinheiro pra poder comprar, é esse o sentido da vida do ser humano. Nossos pais dizem que sem dinheiro não dá pra viver, mas eu ainda sou uma daquelas da época das cavernas que acredita que dá pra viver sem grana sim, afinal somos animais também! Pra evitar a hipocrisia: não estou dizendo que não quero dinheiro, e sim que tudo depende do nosso comodismo, </span></div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-29532055915273569262013-02-11T21:18:00.001-08:002013-02-11T21:24:57.192-08:00[rascunho perdido] Kitsch<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Me apaixonei por uma garota aleatória, me peguei pensando nisso algumas vezes durante esta semana e a última. Ela não me notou, foi uma daquelas situações em que você aparece na sua imagem mais ridícula, e ela está lá totalmente inacessível. Imaginei situações nas quais ela pudesse aparecer e algo pudesse acontecer. Paralelamente olho para o chão e vejo que o que eu mais quero está aqui, na realidade. Por que queremos tantas coisas ao mesmo tempo? Antes eu era mais conformada, já que tudo era impossível. Este excesso de possibilidade me tira um pouco do eixo, pode ser um pouco frustrante as vezes. Abrir mão do que é certo por algo aleatório (mas bastante atraente) não parece ser muito inteligente. E de fato não é. Sou a favor da diferenciação entre amor e atração física, mas nada justifica uma traição. Sem acordo prévio, é traição. Caso contrário, é só uma aventura.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Não sei por que eu estou escrevendo isto. Realmente não estou esperando fazer um acordo a essa altura do campeonato, ainda mais por que sei que sairia no zero a zero. Me sinto babaca por estar escrevendo. Pensar tudo bem, mas uma vez exposta, a situação é banalizada.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sei lá, precisava dizer. Ela era tão linda, mas certamente me ignoraria. Se eu contar isto pra ele, ele me achará idiota. Pensará que só estou falando pra fazer ciúmes, ou então me jogará na cara o quão contraditória eu sou por dizer sempre que não me perdoaria caso fizesse algo que o magoasse. Já disse aqui que sem acordo é traição, mas não creio que comentar sobre o meu devaneio (que me causou um frio na barriga ao lembrar do rosto), seja capaz de causar mágoa.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Por via das dúvidas, isto será apenas um <u><b>rascunho</b></u>.</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-15124248521447180292013-02-11T21:15:00.001-08:002013-02-11T21:15:27.796-08:00Das coisas que quero/devo ser<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">SIG. Em uma noite como estas, é só (?) o que eu penso. Penso também que se eu libertasse isto apenas do plano mental, e dos momentos a sós comigo mesma tudo poderia ser fabuloso. Está naquilo que eu acredito, está naquilo que eu quero estudar, no que quero gritar pro mundo! É estranho, pois, isto me parece ter entrado no plano das aparências e sinto uma auto-censura. Não quero imagem, quero ser! Entendo, parece uma busca por imagem, mas meu outro lado acredita que não seja. Ideais em choque? Não. Não é uma busca por imagem, não completamente. Vamos mapear.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">SIG. É mais do que uma vontade, é algo saudável e coerente. Precisa ser libertado. </span><span style="font-family: Verdana, sans-serif;">SC. Sempre quis, é uma maneira de libertar o corpo e manifestar pensamentos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">De repente estou em um daqueles momentos egocêntricos nos quais não basta ser, sinto que preciso de alguma forma mostrar que sou. Não gosto disto. Parece fraqueza. É muito mais fácil e dá muito menos trabalho simplesmente ser ao invés de aparentar. Confesso que me dei conta de que se quero ser aquilo que desejo, preciso tomar algumas atitudes visíveis. As vezes parece que tenho partes separadas da minha vida, da minha personalidade. Em casa sozinha estudando sou alguém, em casa sozinha sig crio uma porção de vontades, ideias, imagino atitudes distantes do que sou, mas próximas do que considero admirável. Me ocorreu que talvez a vida que estou levando me pareça longe do admirável pq simplesmente estou sendo e não aparentando. Deveria aparentar para me sentir completa? Aparência é comprometimento, aparência causa confusão.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Se for pra extrair algo que posso chamar de "aquilo que quero/devo ser", colocaria o seguinte como alicerce:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Acredito e preciso melhorar a educação básica pública do país, acredito que o consumismo é um mal que deve ser combatido, acredito na ideologia feminista (ou anti-sexista), acredito que devo descartar tudo que é superficial, devo me preservar o máximo que puder, acredito que a extroversão não é superior, </span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Quero conhecer e entender o mundo (física e teoricamente), quero conhecer pessoas verdadeiramente interessantes com quem eu possa ter uma relação sincera e construtiva, quero ter uma relação de liberdade com o cara que eu amo, quero produzir coisas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">/\ pq é tão constrangedor dizer coisas assim?</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">o que devo fazer:</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">estou no caminho certo</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">continuar no estágio, dar continuidade ao meu projeto de iniciação científica, dar continuidade aos meus projetos no escotismo, manter a discrição, aprender sobre aquilo que quero ser/fazer.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">me libertar de preconceitos e travas.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">dormir, acordar, terminar o seminário e fichamento de filosofia antiga, o fichamento de filosofia moderna, e a lista de lógica básica.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">boa noite.</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-86643751361933269192013-01-20T15:38:00.000-08:002013-01-20T15:38:33.433-08:00SERVIR!<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Acabei de voltar de um dos melhores acampamentos da minha vida. Há tempos não tinha uma sensação tão boa após uma atividade escoteira. Você sabe de qual sensação eu estou falando: é aquela de quando você percebe que cada minuto daquilo ali valeu a pena, pois, te fez refletir e crescer.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Eu acredito que aprendi muito, mas não de uma forma intelectual, não sei descrever o conhecimento que me foi agregado. Foi algo que apreendi na prática: de maneira natural e instintiva eu soube o que fazer, soube o que era adequado.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Este aprendizado se deve à constante reflexão que fiz desde o momento que chegamos. Notei minhas ações inadequadas e em minha mente soube o que eu deveria fazer para me retratar. Confesso que não o fiz todas as vezes, pois, algumas delas envolviam pessoas e eu temo tornar o que deveria ser uma correção em um novo equívoco. Devo pensar a respeito disso e encontrar um caminho.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Além do aprendizado eu pude sentir o prazer de estar no mundo com coisas minúsculas como a brincadeira boba do Cacto, o jeito divertido de uma pessoa, conversas sinceras e construtivas, debates, uma visita inesperada e agradável, descobrir que lidar com aquelas pessoas que me deixam com pé atrás pode não ser tão difícil, ouvir o barulho da vida, subir uma montanha, momentos agradáveis ao lado daqueles em quem você confia, saber que quando você voltar pro mundo real existe alguém te esperando... entre outras!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">OUVIR O BARULHO DA VIDA.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Que sensação maravilhosa, indescritível... para ter sido melhor só faltou eu me permitir fechar os olhos, mas por alguma razão eu não o fiz. O que eram aquelas cachoeiras? É surreal acreditar lugares assim existem de verdade, longe de tudo aquilo que nos atormenta no dia a dia. Esta vai ser mais uma pra minha série de imagens mentais que quero guardar pra sempre.</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">Bom, mas amanhã a vida mundana continua e eu estou com muito sono. Boa noite, boa vida!</span><br />
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;"><br /></span>
<span style="font-family: Trebuchet MS, sans-serif;">SAPS</span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-33432414952548370402012-11-21T12:18:00.003-08:002012-11-21T12:18:52.907-08:00pelo fim do "own olha que bonitinha" de desconhecidos<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Sobre a ditadura da extroversão.</span><div>
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Uns se divertem assim, outros tentam pq querem, outros tentam pq acham que devem tentar (pq quem não tenta não vive, segundo eles). Mas olha só... este não é o jeito "correto" de viver, este não é o único jeito de se divertir. Uma pessoa em silêncio não é uma mente vazia, tampouco o é uma pessoa escandalosa. O que ocorre é que as pessoas são diferentes, mas são julgadas em relação à imagem daquela personalidade. Eu já quase caí nessa.</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Enfim, não tenho nada inteligente pra escrever a respeito disso, só queria compartilhar o quão broxante é ser tratada igual uma criança por alguém que não entende, que muito provavelmente vive fechado numa bolha onde todos seguem o seu padrão agitado (mesmo que por um esforço que vai contra aquilo que é de verdade).</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">E não me venham com esse papinho de "poxa, queria tanto ser assim calma (burra) igual você... Deve ser tão mais fácil ser assim tranquila (pata) como você... Só que fazer o que né? (felizmente) eu sou assim escandalosa (divertida), mal educada (descolada) e arrogante (sincera)" :DDD</span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br /></span></div>
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<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">boa tarde.</span></div>
Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-76896373570428453462012-07-21T18:56:00.002-07:002012-07-21T18:56:35.568-07:00Tudo é falso<br />
Tudo parece ser falso<br />
Não é natural, é sob influência de terceiros<br />
Coloquei limite<br />
Eu estava lá<br />
Tudo sob controle, mas as vontades apareceram mesmo assimLilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-47789863861087835842012-07-15T20:06:00.001-07:002012-07-15T20:09:41.451-07:00filologia<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Eu nunca tenho o que escrever aqui.<br />H¹: quando sinto algo que não consigo traduzir, me vem a vontade de abrir este blog e banalizar o que quer que seja.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><br />Para evitar conflitos, decidi que só manifestarei sentimentos e vontades comprometedoras* na presença da intérprete.**</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">*cuja reação alheia tenha mais pontos de ataque do que eu de defesa, rs.<br /><span style="background-color: white;">**com exceção do presente informe.</span></span><br />
<br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;">Ouvi dizer que temos o direito de não produzir/apresentar provas contra nós mesmos.</span><br />
<span style="font-family: Verdana, sans-serif;"><span style="background-color: white;"><br /></span><span style="background-color: white;">Boa noite.</span></span>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-83250435896103605032012-04-04T18:41:00.003-07:002012-04-04T18:57:29.477-07:00those little thingsFui pega por aquele sentimento súbito de... vida? Ele vem do nada, quando você está ouvindo música no meio de pó e livros da biblioteca macabra, vem também no meio da aula de inglês, mesclado com o frio na barriga que se sente ao lembrar o peso da responsabilidade.<div><br /></div><div>E sempre vem acompanhado da lembrança: não precisa de lembrete.</div><div><br /></div><div>Hoje o dia foi uma montanha russa: do sentimento suicida a felicidade plena e vice-e-versa.</div><div><br /></div><div>As pessoas vivem cumprem suas rotinas por algum motivo. Hoje me dei conta de que também tenho um: quero concluir as tarefas da semana para poder chegar em casa cansada, colocar uma roupa velha de dormir, comer algo em silêncio - de pensamento -, e deitar no sofá pra assistir algo agradável até adormecer e para só no dia seguinte reorganizar a vida e as tarefas da próxima semana. Este é o auge da minha rotina.</div><div><br /></div><div>(:</div>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-68191109890805101982012-03-08T18:04:00.004-08:002012-03-08T18:24:05.853-08:00fodaseessamerdaHoje foi mais um daqueles dias cujos minutos foram planejados por mim antes de dormir, mas que no final foi totalmente diferente. Era pra eu ter saído da aula de manhã e estudado EDM loucamente, mas não consegui resolver um exercício e nenhuma parte da teoria entrou na minha cabeça. De noite eu deveria ter ido pra St. André estudar com a Jéssica, mas sem perceber (realmente não percebi) fui pro Oscavo estagiar. Foi a melhor escolha. Participei do conselho de professores, observei as "discussões" e fiquei imaginando meu futuro. Cada vez que vou lá sinto que estou fazendo a coisa certa. Depois da reunião fomos pro sinucão, foi engraçado. Na volta fiz o que há tempos não fazia: ouvi música, me senti bem e fiquei com vontade de ouvir mais quando cheguei (e foi o que eu fiz). Bateu aquela nostalgia de sempre quando coloquei Forfun pra ouvir, e também um certo alívio... não sei explicar.. é como se a música me dissesse "relaxa, por mais burra que vc seja e por mais perdida que esteja, eu estou aqui pra te lembrar quem vc é e o que vc quer fazer". É claro que é estranho.<div>Eu estou feliz. Preocupada com a faculdade, ansiosa por poder estudar só o que eu gosto. Preciso passar em EDM, preciso passar em BM e ao mesmo tempo preciso tirar boas notas nas outras disciplinas. É horrível se sentir inferior as outras pessoas, e é até engraçado pq quando eu digo que não sei algumas coisas, algumas simplesmente não acreditam. Como eu passei no vestibular? Não sei, mas ter passado me trouxe tantas coisas boas que não vale a pena ficar se martirizando, o que me resta é correr atrás e resolver minhas pendências.</div><div><br /></div><div>Boa sorte pra mim na prova, pq é só ela que pode me fazer tirar mais que um F amanhã, rs.</div><div>Boa noite. Boa vida.</div>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4647963146276426196.post-63160236214195220042012-01-10T07:07:00.000-08:002012-01-10T07:31:06.023-08:00Forever alonismo de fériasHoje acordei com aquele sentimento ingrato de que 'falta alguma coisa'. Aquilo que me transformou no que sou já não me completa mais, agora componho aquele grupo cujos elementos costumavam ser vistos por mim como pessoas sem algo pelo qual acreditar e se dedicar. Opção minha? Eu realmente não sei se fui eu que parei de enxergar o brilho ou foi ele que se perdeu, o que talvez não seja uma informação relevante. O que eu tenho 'certeza' no momento é que eu preciso de algo mais, e hoje me parece um dia propício para uma busca. Lilian que sou, não farei isto antes daquele ritual de limpeza do ambiente, que, é claro, já perdi o pique pra fazer no decorrer da escrita destas palavras inúteis.<div><br /></div><div>Vou fazer um lanche porque... né?</div><div><br /></div><div>Boa tarde.</div>Lilian Ribanthttp://www.blogger.com/profile/03698899142299034125noreply@blogger.com0