quarta-feira, 9 de março de 2011

Levei um tempo pra entender...


O orgulho sempre me impediu de escrever sobre isso. Ele na verdade é o que me impede no momento de dizer sobre o que eu estou falando. Apesar disso, ultimamente venho o quebrando com uma frequência não-normal ao que estou acostumada, uma frequência e intensidade que me causa agonia, um quase-arrependimento. Só não me arrependo de fato, porque o orgulho não deixa. Entende?

A verdade é que estou tapando buracos à vácuo. Não estou errada, pelo contrário. Mas tenho que por na cabeça que isso uma hora vai me cansar e perderá sua função principal.

"Uma hora". Tempo é algo engraçado no meu universo. Nunca cumpri prazos pré-estabelecidos pela cultura, não porque eu não quis. Na verdade eu não consegui, não entendi como era pra ser feito, achava tolice e um pouco fútil correr atrás do tempo pra acompanhar a massa. E agora estou aqui, muita coisa em pouco tempo, DO NADA, e as consequências JÁ estão aqui me assolando como se eu já estivesse totalmente acostumada.

É tão vazio e ao mesmo tempo me preenche... Encontrei qualidades no que parecia um erro, encontrei defeitos no que parecia ter sido feito sob medida. Não vou me moldar nem me adaptar, é clichê dizer isso, mas é a chave pra sair dessa auto-destruição.

Essa é a minha maneira de falar sobre algo comum à todos, porém difícil pra mim.

"Ter memória é não ter paz"
(Ironia do destino colocar essa frase aqui, mas no momento é o que me traduz)

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