domingo, 17 de fevereiro de 2013

o grande mistério da porra toda

Há séculos atrás as pessoas observavam o céu e achavam um absurdo que pudesse existir algo de perfeito além da Terra. Meus olhos brilham quando eu olho pro céu e penso em quanta coisa pode existir lá fora, mas nada me parece tão absurdo e sem sentido quanto a vida. Qual o propósito disto tudo? As vezes acho que as coisas perderam o sentido quando deixamos de produzir a nossa própria comida, isto é, de viver pra nos manter vivos. Aí surgiu a relação patrão e empregado, trabalho e recompensa. E disto deriva a busca não só por aquilo que nos mantém vivos, mas a busca por prazer acima de tudo. E o esquema continua o mesmo: quem produz e quem compra. E é isto que move o mundo. Olhando apenas ao que concerne a humanidade, a esta altura do campeonato, estas coisas até parecem aceitáveis. Mas olhando pra fora, pra cima, só o que me vem na mente é que isto só pode ser algum tipo de piada.

Queria estar viva quando esta questão fosse resolvida.

Boa tarde.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

bolinha s2


Eu te amo muito.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

[rascunho perdido] make the difference

if you really want to be a part of this universe.

[rascunho perdido do ens. médio]

A maioria das bandas de rock/hardcore expressam em suas canções, críticas à sociedade, às pessoas e ao mundo em geral. Ao ler uma letra da banda Dead Fish, me vieram à cabeça questões como: Pra que criticar tanto? O que tem de tão errado nas pessoas? Existe alguém 100% correto no mundo?

Já está mais do que provado que ninguém é perfeito, e de que Certo e Errado é só uma questão de ponto de vista. Alguém que age de forma politicamente correta, pode não agir ecológicamente correta, então sempre haverá algo a se criticar na sociedade, pois somos seres diferentes e não padrões.

Observei tais críticas se referem não às pessoas em geral, mas àquelas mais gananciosas, materialistas. Isso me levou a pensar em qual seriam os principais e mais graves fatores que contribuem para deixar o mundo como está e cheguei à seguinte conclusão:
Falta de responsabilidade ambiental - Quem não sofre na pele as consequências de desastres ambientais não dão tanta importancia aos seus efeitos pois não são afetados, então continuam a simplesmente gastar e consumir desenfreadamente sem pensar no que isso pode causar ao planeta. Já àqueles que são castigados pelas enchentes (no caso do Brasil), por pertencerem à classes mais baixas, por falta de informação, ou até mesmo por falta de condição, acabam não realizando a separação do lixo recilável, mas ao mesmo tempo não consumem tanto como as classes mais altas. Porém, ao mesmo tempo continuam jogando lixo nas ruas e agravando a própria situação, contribuindo com o alagamento em seu bairro. Isso entre muitas outras coisas irresponsáveis em relação ao ambiente.
Falta de respeito com os outros e com si próprios - Hoje em dia é quase impossível andar por uma rua em São Paulo que não tenha nenhum muro pixado, e isto demonstra que o 'cidadão' já não respeita nem mesmo o local onde vive, pois esquece que qualquer lugar da cidade é também a sua própria casa. Um outro exemplo absurdo de falta de respeito é a banalização do amor e ódio, é incrível como as pessoas conseguem amar perdidamente artistas famosos que passam na televisão com sem ao menos conhecê-los pessoalmente e odiar seus próprios pais por terem te dado uma bronca ou conselho para seu próprio bem.
Ganância, Consumismo, Materialismo - Como já disse anteriormente, as pessoas não ligam pras consequências e saem comprando tudo o que vêem pela frente, se elas fizessem idéia do tanto de lixo que elas estão produzindo, talvez pensassem um pouco à respeito (ou não). As pessoas nascem com uma coisa em mente: ter dinheiro pra poder comprar, é esse o sentido da vida do ser humano. Nossos pais dizem que sem dinheiro não dá pra viver, mas eu ainda sou uma daquelas da época das cavernas que acredita que dá pra viver sem grana sim, afinal somos animais também! Pra evitar a hipocrisia: não estou dizendo que não quero dinheiro, e sim que tudo depende do nosso comodismo,

[rascunho perdido] Kitsch

Me apaixonei por uma garota aleatória, me peguei pensando nisso algumas vezes durante esta semana e a última. Ela não me notou, foi uma daquelas situações em que você aparece na sua imagem mais ridícula, e ela está lá totalmente inacessível. Imaginei situações nas quais ela pudesse aparecer e algo pudesse acontecer. Paralelamente olho para o chão e vejo que o que eu mais quero está aqui, na realidade. Por que queremos tantas coisas ao mesmo tempo? Antes eu era mais conformada, já que tudo era impossível. Este excesso de possibilidade me tira um pouco do eixo, pode ser um pouco frustrante as vezes. Abrir mão do que é certo por algo aleatório (mas bastante atraente) não parece ser muito inteligente. E de fato não é. Sou a favor da diferenciação entre amor e atração física, mas nada justifica uma traição. Sem acordo prévio, é traição. Caso contrário, é só uma aventura.

Não sei por que eu estou escrevendo isto. Realmente não estou esperando fazer um acordo a essa altura do campeonato, ainda mais por que sei que sairia no zero a zero. Me sinto babaca por estar escrevendo. Pensar tudo bem, mas uma vez exposta, a situação é banalizada.

Sei lá, precisava dizer. Ela era tão linda, mas certamente me ignoraria. Se eu contar isto pra ele, ele me achará idiota. Pensará que só estou falando pra fazer ciúmes, ou então me jogará na cara o quão contraditória eu sou por dizer sempre que não me perdoaria caso fizesse algo que o magoasse. Já disse aqui que sem acordo é traição, mas não creio que comentar sobre o meu devaneio (que me causou um frio na barriga ao lembrar do rosto), seja capaz de causar mágoa.

Por via das dúvidas, isto será apenas um rascunho.

Das coisas que quero/devo ser

SIG. Em uma noite como estas, é só (?) o que eu penso. Penso também que se eu libertasse isto apenas do plano mental, e dos momentos a sós comigo mesma tudo poderia ser fabuloso. Está naquilo que eu acredito, está naquilo que eu quero estudar, no que quero gritar pro mundo! É estranho, pois, isto me parece ter entrado no plano das aparências e sinto uma auto-censura. Não quero imagem, quero ser! Entendo, parece uma busca por imagem, mas meu outro lado acredita que não seja. Ideais em choque? Não. Não é uma busca por imagem, não completamente. Vamos mapear.

SIG. É mais do que uma vontade, é algo saudável e coerente. Precisa ser libertado. SC. Sempre quis, é uma maneira de libertar o corpo e manifestar pensamentos.

De repente estou em um daqueles momentos egocêntricos nos quais não basta ser, sinto que preciso de alguma forma mostrar que sou. Não gosto disto. Parece fraqueza. É muito mais fácil e dá muito menos trabalho simplesmente ser ao invés de aparentar. Confesso que me dei conta de que se quero ser aquilo que desejo, preciso tomar algumas atitudes visíveis. As vezes parece que tenho partes separadas da minha vida, da minha personalidade. Em casa sozinha estudando sou alguém, em casa sozinha sig crio uma porção de vontades, ideias, imagino atitudes distantes do que sou, mas próximas do que considero admirável. Me ocorreu que talvez a vida que estou levando me pareça longe do admirável pq simplesmente estou sendo e não aparentando. Deveria aparentar para me sentir completa? Aparência é comprometimento, aparência causa confusão.

Se for pra extrair algo que posso chamar de "aquilo que quero/devo ser", colocaria o seguinte como alicerce:
Acredito e preciso melhorar a educação básica pública do país, acredito que o consumismo é um mal que deve ser combatido, acredito na ideologia feminista (ou anti-sexista), acredito que devo descartar tudo que é superficial, devo me preservar o máximo que puder, acredito que a extroversão não é superior, 
Quero conhecer e entender o mundo (física e teoricamente), quero conhecer pessoas verdadeiramente interessantes com quem eu possa ter uma relação sincera e construtiva, quero ter uma relação de liberdade com o cara que eu amo, quero produzir coisas.

/\ pq é tão constrangedor dizer coisas assim?

o que devo fazer:
estou no caminho certo
continuar no estágio, dar continuidade ao meu projeto de iniciação científica, dar continuidade aos meus projetos no escotismo, manter a discrição, aprender sobre aquilo que quero ser/fazer.

me libertar de preconceitos e travas.

dormir, acordar, terminar o seminário e fichamento de filosofia antiga, o fichamento de filosofia moderna, e a lista de lógica básica.

boa noite.