quarta-feira, 13 de novembro de 2013

what does it mean, bitch?

Fico pensando sobre as palavras "vadia", "vagabunda" e afins, e sobre qual deve ser a nossa postura diante delas. Eu costumava pensar que elas eram a coisa mais ofensiva que poderia ser dirigida a mim, mas depois parei pra pensar no significado delas. Pelo dicionário vadia é aquela que não faz nada, que vive pelas ruas. Talvez por isto esteja relacionada à prostituição e consequentemente à promiscuidade. Isso me fez por algum momento pensar que se alguém me chamar de vadia nesse sentido de mulher promíscua eu deveria simplesmente assumir e pronto a fim de "desperjorativizar" o termo assim como não são perjorativos os termos relacionados a promiscuidade masculina. (isso pq me veio a mente a época em que todos os meus amigos gays estavam se assumindo e ao serem chamados de "viado" eles diziam "sou mesmo" a ponto de isto não mais ofender e nem servir como arma para o ofensor. Por essa lógica eu acho que faz sentido, mas na prática me parece que tal ato de coragem seria visto como um simples "baixar a cabeça" e teria o efeito contrário.


Não sei se é tão simples assim.

Bom dia.
Hoje tenho reunião do PIBID e aula de antiga. :)

terça-feira, 23 de julho de 2013

alguns sorrisos :)

Eu não sou muito fã de ficar divulgando fotos do que eu faço pela internet (já fui, não sou mais), mas fiquei com vontade de colocar uma imagem. Fucei aqui no computador e achei essa minha e do Tio Wal que a minha mãe tirou quando fomos dar uma volta pelo centro de São Paulo. Poxa, ela tem tanto trabalho com essas modernidades que eu fiquei surpresa em ver que ela conseguiu passar essas fotos pro PC sem me pedir ajuda (pelo menos não lembro dela pedindo ajuda), então acho que é justo postar em nome do esforço da minha mãe hahaha. Esse dia foi bem legal, ganhei dois grilos!

Bom, são mais de duas horas da manhã e é claro que não estou com sono (não a ponto de dormir, ando tento problemas com isto). Enfim, faz tempo que não apareço por aqui e as vezes acho que é necessário registrar minha existência em algum lugar.

Vamos lá:
Larguei o quadrimestre. Fui um pouco irresponsável. Etapas cumpridas dentro do escotismo. Férias ociosas mas boas pra cabeça. A Batalha do Apocalipse (infinita). The Walking Dead (desistência dupla). Magic. Tentando aprender música. Férias de escotismo. Férias das pessoas. Lucas. Família dos dois lados. Rifas. Pizza. Sem almoços por quase um mês. Broncas do meu pai. Novo trabalho da minha mãe: eu dona de casa. Teresa. Não quero mais gatos. Jully deu tilt no coração. Medo da perda muito antecipadamente. The Middle. Madrugada. Grude. Seriados de pré-adolescente. Garganta ruim. Frio. Cobertores perfeitamente organizados. 75 sessões de arrumação de quarto. Moot. Passagem. Falta de dinheiro. Trufas de cone. Futuro. Cavaquinho do meu vô. Lutinhas psicodélicas. Incerteza sobre futuro financeiro-acadêmico. Existencialismo.

okokok tá bom já.

Deu soninho, vou ver meu seriado de pré-adolescente e dormir.

Boa noite.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

TARDIS

Coincidentemente hoje é mais um dia com sonhos de zumbi: estava fugindo sozinha, entrei em uma casa que parecia vazia e acabei matando uma família que não era zumbi. Em seguida eles acordaram, mas não tinham virado zumbis, simplesmente ressuscitaram. Então pedi comida pra eles e fiquei por lá. Eles pediram pra ser discreta pra evitar que a "vizinhança" nos notasse. Eu então olhei pra janela e vi um moço alto e negro me observando do jardim. Daí ele não saiu mais de lá, todos os dias de manhã ia cuidar do jardim e ficava olhando pela janela. Então fomos até a cidade buscar comida e criamos um plano pra despistar o rapaz, que parecia estar em todos os lugares que íamos. Aí o telefone tocou, eu fiquei naquele estado em que eu sabia que estava dormindo mas torcia pro telefonema não ser pra mim e eu não precisar acordar. O Rafa me acordou, era pra mim. Era meu pai dizendo que o cara que achou o celular do Lucas tinha ligado no celular dele. Fiz o que tinha que fazer, e comecei a maratona de e-mails do dia.

Eu tô cansada, frustrada, sensível. Cansei de CRP, quero férias disso. Cansei de ficar interpretando a maldade dos e-mails e me sujeitando a interpretação alheia. Eu ando esquecendo de tudo, penso que fiz uma coisa e não fiz. Penso que não fiz e fiz. Está complicado.

Quanto a faculdade: tudo muito interessante, mas minha vontade se perdeu e eu não a estou encontrando. Agora entendi! O segredo do sucesso é ter vontade.

Quero voltar a ter paciência.
Mentira.

Eu quero mesmo é encontrar uma TARDIS, dar o fora disso aqui e parar em um planeta calmo e seguro onde eu possa ler Maus, A Batalha do Apocalipse, ler todos os livros que quero ler sem pressa (até os acadêmicos), assistir todos os filmes que eu quero assistir... pensar...

Eu vou voltar as vezes pra ver minha família. Vou levar o Lucas comigo. Talvez a Jully, se minha mãe deixar.

Boa noite.
Lilian

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Pedras brancas, zumbis e um cão inocente


Sonhei que eu estava no apocalipse zumbi fugindo com minha família, até que encontrei um lugar lotado de pedras brancas, tipo cal. Lá viviam uns "monstrinhos de pedra" como aquele do Quarteto Fantástico. Eles nos acolheram e disseram que lá estaríamos seguros pq sua propriedade era imune aos zumbis. Ficamos tranquilos. Passou um tempo e eles saíram, disseram que iam comer. Ficamos apreensivos, com medo deles nos usarem como alimento. Aí eles disseram que não precisávamos nos preocupar, pois, eles comiam casas.
Por curiosidade, resolvi sair da linha de pedras brancas que delimitava o território para ver se realmente lá não haviam zumbis. Apareceu um, e logo eu entrei no território para escapar. Mas aí apareceu um cachorro igual a Jully e meus familiares gritaram "essa não é a Jully, é um cachorro zumbi". Como eu não tinha certeza se existiam animais zumbis e o cachorro estava se aproximando, não hesitei e acertei a cabeça do cão com o bico da garrafa de azeite que estava por acaso ao meu lado. Mas o cachorro não morreu, e também não apresentou sinais de ser um zumbi, apenas ficou com suas pupilas dilatadas e um pouco tonto. Chegamos a conclusão de que ele era um cão normal e eu o deixei retardado.

domingo, 17 de fevereiro de 2013

o grande mistério da porra toda

Há séculos atrás as pessoas observavam o céu e achavam um absurdo que pudesse existir algo de perfeito além da Terra. Meus olhos brilham quando eu olho pro céu e penso em quanta coisa pode existir lá fora, mas nada me parece tão absurdo e sem sentido quanto a vida. Qual o propósito disto tudo? As vezes acho que as coisas perderam o sentido quando deixamos de produzir a nossa própria comida, isto é, de viver pra nos manter vivos. Aí surgiu a relação patrão e empregado, trabalho e recompensa. E disto deriva a busca não só por aquilo que nos mantém vivos, mas a busca por prazer acima de tudo. E o esquema continua o mesmo: quem produz e quem compra. E é isto que move o mundo. Olhando apenas ao que concerne a humanidade, a esta altura do campeonato, estas coisas até parecem aceitáveis. Mas olhando pra fora, pra cima, só o que me vem na mente é que isto só pode ser algum tipo de piada.

Queria estar viva quando esta questão fosse resolvida.

Boa tarde.

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

bolinha s2


Eu te amo muito.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

[rascunho perdido] make the difference

if you really want to be a part of this universe.

[rascunho perdido do ens. médio]

A maioria das bandas de rock/hardcore expressam em suas canções, críticas à sociedade, às pessoas e ao mundo em geral. Ao ler uma letra da banda Dead Fish, me vieram à cabeça questões como: Pra que criticar tanto? O que tem de tão errado nas pessoas? Existe alguém 100% correto no mundo?

Já está mais do que provado que ninguém é perfeito, e de que Certo e Errado é só uma questão de ponto de vista. Alguém que age de forma politicamente correta, pode não agir ecológicamente correta, então sempre haverá algo a se criticar na sociedade, pois somos seres diferentes e não padrões.

Observei tais críticas se referem não às pessoas em geral, mas àquelas mais gananciosas, materialistas. Isso me levou a pensar em qual seriam os principais e mais graves fatores que contribuem para deixar o mundo como está e cheguei à seguinte conclusão:
Falta de responsabilidade ambiental - Quem não sofre na pele as consequências de desastres ambientais não dão tanta importancia aos seus efeitos pois não são afetados, então continuam a simplesmente gastar e consumir desenfreadamente sem pensar no que isso pode causar ao planeta. Já àqueles que são castigados pelas enchentes (no caso do Brasil), por pertencerem à classes mais baixas, por falta de informação, ou até mesmo por falta de condição, acabam não realizando a separação do lixo recilável, mas ao mesmo tempo não consumem tanto como as classes mais altas. Porém, ao mesmo tempo continuam jogando lixo nas ruas e agravando a própria situação, contribuindo com o alagamento em seu bairro. Isso entre muitas outras coisas irresponsáveis em relação ao ambiente.
Falta de respeito com os outros e com si próprios - Hoje em dia é quase impossível andar por uma rua em São Paulo que não tenha nenhum muro pixado, e isto demonstra que o 'cidadão' já não respeita nem mesmo o local onde vive, pois esquece que qualquer lugar da cidade é também a sua própria casa. Um outro exemplo absurdo de falta de respeito é a banalização do amor e ódio, é incrível como as pessoas conseguem amar perdidamente artistas famosos que passam na televisão com sem ao menos conhecê-los pessoalmente e odiar seus próprios pais por terem te dado uma bronca ou conselho para seu próprio bem.
Ganância, Consumismo, Materialismo - Como já disse anteriormente, as pessoas não ligam pras consequências e saem comprando tudo o que vêem pela frente, se elas fizessem idéia do tanto de lixo que elas estão produzindo, talvez pensassem um pouco à respeito (ou não). As pessoas nascem com uma coisa em mente: ter dinheiro pra poder comprar, é esse o sentido da vida do ser humano. Nossos pais dizem que sem dinheiro não dá pra viver, mas eu ainda sou uma daquelas da época das cavernas que acredita que dá pra viver sem grana sim, afinal somos animais também! Pra evitar a hipocrisia: não estou dizendo que não quero dinheiro, e sim que tudo depende do nosso comodismo,

[rascunho perdido] Kitsch

Me apaixonei por uma garota aleatória, me peguei pensando nisso algumas vezes durante esta semana e a última. Ela não me notou, foi uma daquelas situações em que você aparece na sua imagem mais ridícula, e ela está lá totalmente inacessível. Imaginei situações nas quais ela pudesse aparecer e algo pudesse acontecer. Paralelamente olho para o chão e vejo que o que eu mais quero está aqui, na realidade. Por que queremos tantas coisas ao mesmo tempo? Antes eu era mais conformada, já que tudo era impossível. Este excesso de possibilidade me tira um pouco do eixo, pode ser um pouco frustrante as vezes. Abrir mão do que é certo por algo aleatório (mas bastante atraente) não parece ser muito inteligente. E de fato não é. Sou a favor da diferenciação entre amor e atração física, mas nada justifica uma traição. Sem acordo prévio, é traição. Caso contrário, é só uma aventura.

Não sei por que eu estou escrevendo isto. Realmente não estou esperando fazer um acordo a essa altura do campeonato, ainda mais por que sei que sairia no zero a zero. Me sinto babaca por estar escrevendo. Pensar tudo bem, mas uma vez exposta, a situação é banalizada.

Sei lá, precisava dizer. Ela era tão linda, mas certamente me ignoraria. Se eu contar isto pra ele, ele me achará idiota. Pensará que só estou falando pra fazer ciúmes, ou então me jogará na cara o quão contraditória eu sou por dizer sempre que não me perdoaria caso fizesse algo que o magoasse. Já disse aqui que sem acordo é traição, mas não creio que comentar sobre o meu devaneio (que me causou um frio na barriga ao lembrar do rosto), seja capaz de causar mágoa.

Por via das dúvidas, isto será apenas um rascunho.

Das coisas que quero/devo ser

SIG. Em uma noite como estas, é só (?) o que eu penso. Penso também que se eu libertasse isto apenas do plano mental, e dos momentos a sós comigo mesma tudo poderia ser fabuloso. Está naquilo que eu acredito, está naquilo que eu quero estudar, no que quero gritar pro mundo! É estranho, pois, isto me parece ter entrado no plano das aparências e sinto uma auto-censura. Não quero imagem, quero ser! Entendo, parece uma busca por imagem, mas meu outro lado acredita que não seja. Ideais em choque? Não. Não é uma busca por imagem, não completamente. Vamos mapear.

SIG. É mais do que uma vontade, é algo saudável e coerente. Precisa ser libertado. SC. Sempre quis, é uma maneira de libertar o corpo e manifestar pensamentos.

De repente estou em um daqueles momentos egocêntricos nos quais não basta ser, sinto que preciso de alguma forma mostrar que sou. Não gosto disto. Parece fraqueza. É muito mais fácil e dá muito menos trabalho simplesmente ser ao invés de aparentar. Confesso que me dei conta de que se quero ser aquilo que desejo, preciso tomar algumas atitudes visíveis. As vezes parece que tenho partes separadas da minha vida, da minha personalidade. Em casa sozinha estudando sou alguém, em casa sozinha sig crio uma porção de vontades, ideias, imagino atitudes distantes do que sou, mas próximas do que considero admirável. Me ocorreu que talvez a vida que estou levando me pareça longe do admirável pq simplesmente estou sendo e não aparentando. Deveria aparentar para me sentir completa? Aparência é comprometimento, aparência causa confusão.

Se for pra extrair algo que posso chamar de "aquilo que quero/devo ser", colocaria o seguinte como alicerce:
Acredito e preciso melhorar a educação básica pública do país, acredito que o consumismo é um mal que deve ser combatido, acredito na ideologia feminista (ou anti-sexista), acredito que devo descartar tudo que é superficial, devo me preservar o máximo que puder, acredito que a extroversão não é superior, 
Quero conhecer e entender o mundo (física e teoricamente), quero conhecer pessoas verdadeiramente interessantes com quem eu possa ter uma relação sincera e construtiva, quero ter uma relação de liberdade com o cara que eu amo, quero produzir coisas.

/\ pq é tão constrangedor dizer coisas assim?

o que devo fazer:
estou no caminho certo
continuar no estágio, dar continuidade ao meu projeto de iniciação científica, dar continuidade aos meus projetos no escotismo, manter a discrição, aprender sobre aquilo que quero ser/fazer.

me libertar de preconceitos e travas.

dormir, acordar, terminar o seminário e fichamento de filosofia antiga, o fichamento de filosofia moderna, e a lista de lógica básica.

boa noite.

domingo, 20 de janeiro de 2013

SERVIR!

Acabei de voltar de um dos melhores acampamentos da minha vida. Há tempos não tinha uma sensação tão boa após uma atividade escoteira. Você sabe de qual sensação eu estou falando: é aquela de quando você percebe que cada minuto daquilo ali valeu a pena, pois, te fez refletir e crescer.
Eu acredito que aprendi muito, mas não de uma forma intelectual, não sei descrever o conhecimento que me foi agregado. Foi algo que apreendi na prática: de maneira natural e instintiva eu soube o que fazer, soube o que era adequado.
Este aprendizado se deve à constante reflexão que fiz desde o momento que chegamos. Notei minhas ações inadequadas e em minha mente soube o que eu deveria fazer para me retratar. Confesso que não o fiz todas as vezes, pois, algumas delas envolviam pessoas e eu temo tornar o que deveria ser uma correção em um novo equívoco. Devo pensar a respeito disso e encontrar um caminho.
Além do aprendizado eu pude sentir o prazer de estar no mundo com coisas minúsculas como a brincadeira boba do Cacto, o jeito divertido de uma pessoa, conversas sinceras e construtivas, debates, uma visita inesperada e agradável, descobrir que lidar com aquelas pessoas que me deixam com pé atrás pode não ser tão difícil, ouvir o barulho da vida, subir uma montanha, momentos agradáveis ao lado daqueles em quem você confia, saber que quando você voltar pro mundo real existe alguém te esperando... entre outras!

OUVIR O BARULHO DA VIDA.
Que sensação maravilhosa, indescritível... para ter sido melhor só faltou eu me permitir fechar os olhos, mas por alguma razão eu não o fiz. O que eram aquelas cachoeiras? É surreal acreditar lugares assim existem de verdade, longe de tudo aquilo que nos atormenta no dia a dia. Esta vai ser mais uma pra minha série de imagens mentais que quero guardar pra sempre.

Bom, mas amanhã a vida mundana continua e eu estou com muito sono. Boa noite, boa vida!

SAPS