domingo, 20 de janeiro de 2013

SERVIR!

Acabei de voltar de um dos melhores acampamentos da minha vida. Há tempos não tinha uma sensação tão boa após uma atividade escoteira. Você sabe de qual sensação eu estou falando: é aquela de quando você percebe que cada minuto daquilo ali valeu a pena, pois, te fez refletir e crescer.
Eu acredito que aprendi muito, mas não de uma forma intelectual, não sei descrever o conhecimento que me foi agregado. Foi algo que apreendi na prática: de maneira natural e instintiva eu soube o que fazer, soube o que era adequado.
Este aprendizado se deve à constante reflexão que fiz desde o momento que chegamos. Notei minhas ações inadequadas e em minha mente soube o que eu deveria fazer para me retratar. Confesso que não o fiz todas as vezes, pois, algumas delas envolviam pessoas e eu temo tornar o que deveria ser uma correção em um novo equívoco. Devo pensar a respeito disso e encontrar um caminho.
Além do aprendizado eu pude sentir o prazer de estar no mundo com coisas minúsculas como a brincadeira boba do Cacto, o jeito divertido de uma pessoa, conversas sinceras e construtivas, debates, uma visita inesperada e agradável, descobrir que lidar com aquelas pessoas que me deixam com pé atrás pode não ser tão difícil, ouvir o barulho da vida, subir uma montanha, momentos agradáveis ao lado daqueles em quem você confia, saber que quando você voltar pro mundo real existe alguém te esperando... entre outras!

OUVIR O BARULHO DA VIDA.
Que sensação maravilhosa, indescritível... para ter sido melhor só faltou eu me permitir fechar os olhos, mas por alguma razão eu não o fiz. O que eram aquelas cachoeiras? É surreal acreditar lugares assim existem de verdade, longe de tudo aquilo que nos atormenta no dia a dia. Esta vai ser mais uma pra minha série de imagens mentais que quero guardar pra sempre.

Bom, mas amanhã a vida mundana continua e eu estou com muito sono. Boa noite, boa vida!

SAPS