domingo, 20 de abril de 2014

Nova categoria: academicamente falando

Criei uma tag nova. Se chama "academicamente falando". Isso significa que, eventualmente, postarei coisas que escrevo pra faculdade (não todas né, só as que forem ruins o suficiente pra não correr risco de plágio, rs) já que eu tô sempre escrevendo por lá e uma hora ou outra esta Filosofia toda precisa ter alguma relação com meus questionamentos e crises pessoais. Pra começar o que posto abaixo é um pré-projeto (bem mais ou menos e bem mal escrito) que fiz pra disciplina de PPGEG (você sabe o que significa). Enfim, não vou detalhar muito pq ainda tenho alguma confiança na nossa memória, né.
Queria aproveitar pra registrar uma coisa: existem duas questões que andam me atormentando (na verdade 3). Daquelas que de tantos nós que criam você fica com preguiça/medo de pensar e, ao invés de passar uma noite em claro tentando achar resposta, você prefere passar semanas pensando em prestações até a resposta vir naturalmente na hora que você acorda. São elas: 1) moda e identidade: quem é a vilã?; 2) humor politicamente incorreto: pq me incomoda tanto?
Bom, em breve posto a versão boa e completa do projeto. Segue a prévia abaixo:

PRÉ-PROJETO DE POLÍTICA PÚBLICA
Semana das Diversidades na Escola
O que a política fará: tornará obrigatória a realização anual da Semana das Diversidades na Escola. Esta consistirá em um evento com a duração de uma semana, que trará atividades que promovam um primeiro contato com questões de gênero, etnia e geração, de modo a tornar a comunidade escolar um grupo de pessoas conscientes da importância de respeitar as diferenças. Para xs alunxs serão ofertadas atividades variadas e adequadas de acordo com a idade – oficinas, conversas em roda, dinâmicas, jogos, etc. – enquanto os professores, no mesmo horário, estarão participando de um curso para orientá-los sobre como lidar com as diversidades dentro da sala de aula, a fim de que os mesmos não perpetuem preconceitos.
Público alvo: alunxs de todas as séries (da pré-escola ao ensino médio) e professorxs de escolas municipais, estaduais e federais.
Objetivo: promover a quebra (ou a não assimilação) de estereótipos e tabus de gênero, etnia e geração, a fim de que a escola seja um ambiente aberto às diversidades.
Demanda: sabe-se que os anos escolares tem grande peso na formação de nossa personalidade.  O contato com nossxs colegas e com suas ideias é fundamental para a formação de nossa personalidade e conduta. Diante disto é de se esperar que, quando inseridos em um grupo que dissemina ideias preconceituosas, crianças e adolescentes tenderão a seguir os padrões de comportamento dominantes no grupo, reproduzindo tais preconceitos. No entanto, sabemos tais preconceitos não nascem junto com as crianças, quem se encarrega de transmitir estas ideias são as pessoas com quem elas convivem. Sendo assim, é fundamental que a escola – lugar na qual os indivíduos passam boa parte do início da vida – não seja fonte de ideias e comportamentos contaminados por preconceitos de qualquer espécie.  Daí a necessidade de se trabalhar a quebra de estereótipos (ou a não formação deles) desde os primeiros anos escolares e, principalmente, de tornar as figuras de autoridade (que são dotadas de grande poder de influência, mesmo de forma não intencional) exemplos de consciência e respeito frente às diversidades.
Postado anteriormente em: www.politicaspublicasdegeneroetniaegeracao.wordpress.com

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